A “involução” da espécie humana
Tem sido difícil conviver diariamente com tanta coisa sem-sentido. Tem sido difícil conviver com tanta gente que vive “achando que é”, sem sê-lo.
Minha atenção está sendo levada pelos veículos de comunicação do Maranhão – o que não tem sido tão diferente em outros estados – pela quantidade de publicidade “oficial” (é, dessa paga pelo governo, com o dinheiro que arrecada dos impostos que pagamos, e que deveria ter outra finalidade) veiculada sem sentido, na ânsia de “ensinar alguém a lavar as mãos”. “Ora vão à merda”! Com certeza diria minha falecida Avó Raimunda, com tanta falta do que fazer.
Será que tem mesmo neste mundo, alguém que não saiba “lavar as mãos” e precise ser “ensinado”?
Sei que tem que nunca tenha aprendido escovar os dentes, lavar a xeca ou o fiofó. Tem quem, se pegar em merda, vai lavar as mãos. Mas, quando “joga barro fora”, acha que papel higiênico “limpa”!
Para mim, isso soa como algo que tenta “idiotizar” as pessoas. Tipo, dizer: você sequer sabe lavar as mãos!
É assim que se lava as mãos, visse!
Juro que olhei na televisão, dia desses, alguém se referindo a um “aplicativo”, que resolveram chamar de “app” que já existe e pode ser acessado pelo celular (tinha que ser, né?!) com todos os itens ensinando como se deve lavar as mãos. E, pasmem, após a lavação, “como passar álcool em gel”! É mole, ou quer mais?
É uma geração de idiotas, ou não?
MAIS UM
Quem ainda não teve o desprazer de conhecer até as tripas do “Supremo”, é só comprar e ler
Ontem, finalmente, concluí a leitura do livro (que achei maravilhoso, por revelar detalhes até então distantes de mim, e tão desconhecidos quanto um roçado que ganhei na lua) “Os Onze”, com autoria de Felipe Recondo e Luiz Weber. Eu gostei, e recomendo – quem já bebeu até sopa de pedra, como eu, não vai vomitar. Com certeza.