Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo segunda, 16 de janeiro de 2023

GASTRONOMIA: PESQUISADORES DESCOBREM POR QUE O CHOCOLATE É TÃO IRRESISTÍVEL

 

Por O GLOBO — São Paulo

 

Chocolate. Foto: Unsplash
Chocolate. Foto: Unsplash Unsplash

Cientistas da Universidade de Leeds, no Reino Unido, decodificaram o processo físico que ocorre na boca quando um pedaço de chocolate é comido: ele se transforma de um sólido em uma emulsão suave totalmente irresistível para muitas pessoas. De acordo com o estudo, publicado na revista ACS Applied Materials & Interfaces, a sensação de chocolate surge pela forma como o chocolate é lubrificado, seja pelos ingredientes do alimento, pela saliva ou uma combinação dos dois.

A equipe espera que isso leve ao desenvolvimento de uma nova geração de chocolates de luxo que terão a mesma sensação e textura dos atuais, mas serão mais saudáveis​.

“Com a compreensão dos mecanismos físicos que acontecem quando as pessoas comem chocolate, acreditamos que uma próxima geração de chocolate pode ser desenvolvida de modo a oferecer a sensação de um chocolate com alto teor de gordura, mas que seja mais saudável", disse Siavash Soltanahmadi, da Escola de Ciência Alimentar e Nutrição de Leeds e principal pesquisador do estudo.

Os pesquisadores não investigaram o sabor do chocolate, mas a sensação e textura promovida pelo alimento. Os testes foram conduzidos usando uma marca luxuosa de chocolate amargo em uma superfície 3D semelhante a uma língua artificial projetada pela universidade. Os pesquisadores usaram técnicas analíticas de um campo da engenharia chamado tribologia para conduzir o estudo.

Os resultados mostraram que assim que o chocolate entra em contato com a língua, ele libera uma película gordurosa que reveste a língua e outras superfícies da boca. É esta película que faz com que o alimento fique macio durante todo o tempo em que está na boca.

“Se um chocolate tiver 5% de gordura ou 50% de gordura ainda vai formar gotículas na boca e é isso que dá a sensação gostosa do alimento", disse Soltanahmadi.

De acordo com a equipe, os novos chocolates precisam ter gordura apenas na camada mais externa e não em seu interior. Isso possibilita desenvolver um chocolate amargo com baixo teor de gordura, mas uma textura igual aos de alto teor.

Além disso, essas técnica podem ser aplicadas na investigação de outros alimentos que passam por uma mudança de fase, onde uma substância passa do estado sólido para o líquido, como sorvete, margarina ou queijo.


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