Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sexta, 06 de janeiro de 2023

GASTRONOMIA: COMIDA COM GOSTINHO DE CASA: CONHEÇA RESTAURANTS REGIONAIS DO DF

 

Comida com gostinho de casa: conheça os restaurantes regionais do DF

União da cultura de todos os estados, Brasília é ponto de encontro da gastronomia das cinco regiões do país. Esta semana, o Divirta-se mais indica os principais restaurantes regionais da cidade

IB
Isabela Berrogain
postado em 06/01/2023 06:00
 
 (crédito:  Mariana Lins )
(crédito: Mariana Lins )

Conhecida por unir as cinco regiões do país, a capital federal foi construída por brasileiros de todos os cantos do Brasil. Os que vieram entre as décadas de 1950 e 1960 estabeleceram vínculos, formaram famílias e trouxeram um pedaço das respectivas cidades natais. Hoje, Brasília é a casa dos mais variados restaurantes regionais, que representam, no quadradinho, a cultura local dos demais estados, fazendo com que os novos moradores e até turistas se sintam em casa.

Para Gabriel Sonda, um dos proprietários da Galeteria Gaúcha, é uma honra reproduzir a culinária do Sul na cidade. "Representar a gastronomia na capital é um grande prazer, pois estamos sempre podendo nos lembrar das nossas raízes e nos sentir mais em casa", afirma. Lucídio Carneiro, dono do restaurante Jijoca, compartilha do sentimento. "Por ser cearense, eu tenho muito orgulho de representar um pouco da gastronomia do Ceará e trazer pratos característicos da região", declara. "Eu fico muito feliz de poder contribuir com a gastronomia local trazendo um pouquinho da minha terra e homenageando ela", complementa.

Wady Dahás, proprietário do restaurante paraense Du Pará, se sente responsável por representar toda a cultura do Norte. "Lá, a comida é muito parecida. Todo mundo come tucupi, tacacá, então não temos clientes só do Pará. Temos de toda a Amazônia, do Norte em geral, e de Brasília também. Os brasilienses adoram a nossa comida, que é conhecida no mundo inteiro. É uma satisfação poder mostrar isso para as pessoas", diz.

Tradição mineira

Sucessor do tradicional Feitiço Mineiro, o Feitiço das Artes continua o legado que o mineiro Jorge Ferreira começou há 35 anos. Cheio de "mineirices", o empresário decidiu criar, no coração de Brasília, um restaurante inspirado nas casas de fazenda com fogão à lenha, regido pela comida de Minas Gerais. "A gastronomia mineira é uma das culinárias mais ricas e bem aceitas pelo paladar do brasileiro", concordam os sócios proprietários Joel Oliveira, Jerson Alvim e Jalma Queiroz.

"O Feitiço é o local onde podemos, em alto estilo, alimentar o corpo por meio de uma tradicional comida mineira e brasileira", complementa Joel. Entre as opções do restaurante, os destaques são a costelinha de porco com molho agridoce (R$ 48), pernil à mineira (R$ 73) e a porção de torresmo (R$ 33).

Amazônia na capital

A união entre a saudade de casa e a falta de restaurantes paraenses em Brasília resultou na criação da casa Du Pará. Administrado por Wady Dahás, o local que começou como uma pequena loja Camarão da orla, do restaurante Jijoca na Asa Norte, hoje, é um dos principais representantes da culinária do Norte na capital. Os mais pedidos do restaurantes ficam por conta dos clássicos do Pará, como o vatapá (R$ 25), arroz de pato (R$ 35) e arroz paraense (R$ 35). “Esses pratos são a cara do Pará, da Amazônia. São os que todo mundo pede”, garante Wady. Para o responsável, outro grande diferencial da casa é o açaí 100% paraense (R$ 22). “Os brasilienses ficam curiosos para provar nosso açaí diferenciado, sem banana, xarope, açúcar. Eles querem conhecer o açaí in natura e acabam se apaixonando por ele”, afirma.

 Legado da Bahia

Com quase 40 anos de história em Brasília, o Ki—Mukeka faz parte da história da cidade. O primeiro restaurante da rede foi inaugurado em 1978 em Cabuçu, Bahia, por Ivone Marlene de Jesus, com a ajuda de um fogão quatro bocas e dos sete filhos.

Fazendo jus ao nome do local, o carro-chefe do menu é a moqueca de camarão (R$ 219,90 — 2 pessoas), que vem acompanhada por arroz, pirão e farofa. Também há opção de moqueca de pescada amarela (R$ 202,90 — 2 pessoas) e moqueca de filé de badejo (R$ 225,40 — 2 pessoas).

Tempero gaúcho


O restaurante Galeteria Gaúcha é tradição na cidade desde 1987. A casa é um feito do riograndense Arnaldo Sonda, que saiu da cidade de Anta Gorda, Rio Grande do Sul, para abrir um restaurante que trouxesse o sabor da comida italiana com os moldes da região do Sul para os brasilienses. “Por ser um restaurante tradicional e pioneiro nessa área, conseguimos enxergar como uma comida afetiva, não só para os gaúchos, mas também aos brasilienses que nasceram e cresceram frequentando o restaurante”, diz Gabriel Sonda. O rodízio de galeto (R$ 54), realizado de terça a combinação do galeto (R$ 27) com polenta frita a domingo na unidade do Lago Norte, é o forte do restaurante. Já na Asa Sul, a sugestão da casa é (R$ 25) e massa talharim à bolonhesa (R$ 27).

Entre o tradicional e o inovador

O Fogão Goiano é resultado do trabalho de uma família de paraibanos apaixonados pela culinária mineira e goiana. "Nós amamos pequi, gueroba, pratos bem regionais do Centro-Oeste", lista a chef Soraia Belizario. Tradição na cidade, a primeira casa foi inaugurada há 32 anos, em Luziânia. Hoje, são 18 unidades espalhadas entre Goiás e Distrito Federal. "A maioria dos nossos pratos são bem tropicais, pratos muito coloridos", detalha.

O menu da casa, que funciona em estilo buffet (R$ 54,90) varia entre os queridinhos do público, como frango caipira e galinhada, a pratos inovadores, como lasanha com pequi e ceviche de manga. Para Soraia, a estrela do restaurante é o bife de alcatra enrolado com couve e queijo, preparado na churrasqueira. "Ele é mineiro e delicioso, um grande destaque nosso", afirma.


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