Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense domingo, 12 de março de 2023

GASTRONOMIA: ALIMENTOS SAUDÁVEIS ESTÃO EM ALTA NO DF - SAÚDE E SABOR ME PRIMEIRO LUGAR

 

Alimentos saudáveis estão em alta do DF: saúde e sabor em primeiro lugar

Vendedores de produtos orgânicos comemoram alta de 20% nas vendas em 2022. Frangos, ovos e hortifruti têm sido os alimentos mais procurados. Público jovem está em busca de consumo mais saudável e sustentável

PM
Pedro Marra
postado em 12/03/2023 06:00 / atualizado em 12/03/2023 09:48
 
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

O consumo de alimentos saudáveis ganhou força no Distrito Federal. Estimativa da Comissão de Produção Orgânica no DF (CPOrg-DF) mostra que, de 2021 para 2022, o setor teve alta de 20% nas vendas, impulsionado pelo público jovem, que passou a se interessar pela alimentação rica em nutrientes e proteínas sem agrotóxicos. No movimento orgânico desde 1994, o presidente da Comissão, Verinaldo da Silva Souza, 48 anos, conta que os cerca de 500 produtores certificados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária têm vendido mais frangos orgânicos, ovos e alimentos hortifruti, como tomate e cenoura. 

Técnico em agropecuário e administração de empresas, Verinaldo explica que as pessoas consomem comida orgânica porque faz bem à saúde, além de existir uma relação com o meio ambiente, sem uso de agrotóxicos. "É um novo hábito que a gente acaba tendo. Atribuo ao estilo de vida, e falo que o alimento orgânico tem uma relação direta com a saúde. Tenho uma filha de seis meses e um de seis anos, e gosto de prezar por uma boa saúde na minha família", opina o comerciante.

Verinaldo explica que o custo-benefício em relação ao produto compensa quando os clientes têm consciência de onde vem o alimento e a forma natural como é produzido. "Às vezes, as pessoas não consomem o produto orgânico porque é caro, coisa de rico, mas quando elas têm consciência, o estilo de vida com alimentos mais saudáveis é melhor e ela se torna um ser humano com mais possibilidade de ser feliz. Comprar um um quilo de tomate, por exemplo, vai estar mais barato que o tomate orgânico, mas você precisa comer a quantidade necessária para o seu dia, com uma boa qualidade", argumenta.

Caminho sem volta

Cliente frequente da loja Korin, na Comercial da 715/714 Norte há sete anos, desde que se curou do câncer de mama, a aposentada Ivete Campos vai a pé de casa, na quadra 105 Norte, até o local, a feira que acontece aos sábados. Semanalmente, ela costuma comprar tomates, carnes e produtos integrais. "Tenho uma afinidade para esse tipo de alimentação. Comecei a praticar pilates, andar de bicicleta e usar o tomate para fazer molho natural", relata.

A atenção com a sustentabilidade do planeta é um cuidado a mais para o cineasta Getsemane Silva, 50. Ele reconhece que o valor do alimento passa pela transparência de como é produzido. "Busco qualidade, com menos produtos químicos. É uma tentativa de ser mais saudável, com menos conservantes", avalia. O morador da Asa Sul costuma comprar em mercados e feiras do DF, onde encontra preços parecidos com o varejo. "O preço compensa. Em geral, percebo que é 10% mais caro, mas vale a pena para quem tem condições", compara o consumidor.

Comunidade engajada

A relação de consumidor e produtor também é diferente no mercado de produtos orgânicos. Uma prova é a Comunidade que Sustenta a Agricultura da Florestta (CSA), com chácara em Luziânia, onde cultiva vários alimentos. Os mais consumidos são alface, cenoura, rúcula, banana, cebola, abobrinha e brócolis. "É uma relação de confiança com os clientes, na qual as pessoas sabem para onde vai sair o dinheiro delas, qual família está apoiando financeiramente", contextualiza a dona da marca, Gisely Coité, 40.

Advogada de formação, ela e o marido, Aleixo Leitão, 40, criaram a empresa há nove anos porque era difícil encontrar orgânicos em Brasília para a introdução alimentar da filha recém-nascida. Foi, então, que passaram a plantar verduras no quintal de casa com ajuda financeira de cinco amigos. No modelo da CSA, o cliente pode visitar o sítio da família e ter contato direto com o produtor durante visitas marcadas a cada três meses. Os próximos devem ser em 18 ou 25 de março. "As famílias apoiam um produtor rural que recebe um valor por mês e entrega uma assinatura pautada na economia associativa e colaborativa. Isso é muito bacana porque o produtor não fica desamparado financeiramente. As pessoas pagam para o produtor produzir, e, com a participação do grupo, vão opinar na produção de acordo com sazonalidade", adianta Gisely.

 


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros