Em francês, choux (pronuncia-se chú) significa repolho. Mas é também uma massa deliciosa, fofinha por dentro e levemente crocante por fora. Criada na França em 1540, virou um clássico e conquistou o mundo. Neste verão, tem aparecido com tudo nos cardápios. Versões geladas, com muito recheio ou mais levinha: são muitas as opções.
Na The Slow Bakery, em Botafogo, ela é recheada com creme de confeiteiro, feito com baunilha brasileira produzida de maneira sustentável em Itacaré, na Bahia. Virou um dos hits da casa, famosa por seus pães de fermentação natural. No Escama, no Jardim Botânico, é uma das sobremesas mais pedidas. Recheada com chocolate, café e chantilly de caramelo, ela tem um doce na medida. “A choux é um superclássico, mas nossa abordagem vai na correnteza da nova onda da confeitaria francesa, mais leve, que não tem, por exemplo, aquelas glaçagens típicas de éclairs e profiteroles que a gente tanto conhece. Reunimos caramelo salgado (no chantilly), chocolate amargo e café (no creme pâtissière do recheio), sabores também familiares, mas que pouco são vistos juntos por aqui”, descreve Hugo Devaux, chef pâtissier e subchef do restaurante.
No Mäska, em Ipanema, uma das sobremesas do menu de almoço segue uma combinação semelhante: a choux au craquelin de chocolate meio amargo e creme inglês de café. Em São Paulo, a Escola do Sorvete tem uma versão gelada, recheada com gelatos variados. E a Le Blé criou uma de frutas vermelhas com ganache de chocolate branco.
Bocadinhos de felicidade.