Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Artistas e Artes quinta, 26 de setembro de 2024

GALERIA MARCELO GFUARNIER: SEGUNDA INDIVIDUAL DE VICTOR MATTINA (POSTAGEM DO LEITOR MARTIM PELISSON MORAES)

Boa tarde, Raimundo.

A Galeria Marcelo Guarnieri inaugura no dia 04 de outubro, sexta-feira, desmesura, a segunda individual do artista carioca Victor Mattina no espaço. São dez pinturas e um díptico inéditos em cima da pesquisa que o pintor faz sobre "o que significa dizer hoje que algo é monstruoso ou desmedido?". O Mattina chega no dia 28 de setembro para a montagem e segue até o dia 06 de outubro em São Paulo.

Dúvidas, entrevistas ou mais informações, por favor, entre em contato.

Obrigado e abraços,

Martim Pelisson
11 99619.7744
martim@pooldecomunicacao.com.br

Galeria Marcelo Guarnieri apresenta Victor Mattina: desmesura

 

abertura 04 de outubro de 2024 / 19h-22h

em cartaz 04 de outubro a 08 de novembro de 2024 

Imagens (créditos fotográficos: Rafael Salim)

 

Galeria Marcelo Guarnieri | São Paulo tem o prazer de anunciar desmesurasegunda individual do artista carioca Victor Mattina na cidade. A mostra, que reúne dez pinturas inéditas e um díptico, é acompanhada pelo poema “O Monstro”, de Flávio Morgado.

Em “desmesura”, Mattina explora, através da pintura, a qualidade da representação monstruosa e a condição de liberdade sob a qual reside a figura do monstro. Suas composições se constroem a partir de visões fragmentadas, vultos, manchas, criaturas antropomórficas e associações improváveis, como se estivéssemos diante de um mundo que, ainda que orientado pelos mesmos símbolos que compõem o nosso, operasse sob uma outra lógica. É nesse limiar entre o reconhecível e o absurdo que se sustentam as pinturas de Mattina, e é nessa impossibilidade de categorizar suas figuras, como em “Capital amanhece sob um novo sol” ou seus encontros estranhos, como em “Missa para raios catódicos”, que o artista enxerga uma potencial emancipação da imagem. Embora tenha como base de sua prática a pintura figurativa, Victor Mattina não a utiliza como ferramenta para uma representação transparente, pelo contrário, é o seu domínio da técnica que lhe permite aproximar a figuração ao inverossímil. “Em 'Arteriograma de Ka' há uma cena algo barroca com corpos amontoados em primeiro plano, em frente a uma espécie de templo. É uma pintura de índices, alusiva a uma ideia de antiguidade sem nunca dizer onde ou sobre quem.”, observa o artista.

O Poema “O Monstro”, de Flávio Morgado, que acompanha a exposição, é fragmentado em seis partes, em diálogo com a montagem de “Elegia I” e “Elegia II”, pinturas que possuem mais de 4 metros de comprimento cada, também divididas em seis partes. O poema percorre alguns aspectos das pinturas de Mattina – A dimensão, A correspondência, A feitura, A técnica,  A escala, A paleta –, aspectos estruturais que apontariam para uma análise mais categórica da obra, mas que por meio da linguagem poética, se libertam de definitivos, transbordando os seus limites. Em “desmesura”,  texto e imagem se reconhecem pela recusa das funções que deveriam exercer em um mundo normativo. Criam, juntos, uma espécie de limbo visual. Como escreve Morgado na primeira parte do poema: “monturo de ossos, inóspita paisagem / que nos acolhe, o ponteiro da estranheza / marca meia-noite na consciência e / seis telas declamam, no eco de sua fatura, / um grande verso de desterro.”

Em diálogo com a mostra “desmesura”, de Victor Mattina, serão apresentadas no mezanino da Galeria um conjunto de obras de Marcello Grassmann (1925-2013), Oswaldo Goeldi (1895-1961), Guima (1927-1993) e Iberê Camargo (1914-1994), artistas brasileiros que, por meio da gravura e da pintura, também exploraram a dimensão monstruosa da representação figurativa. 

Victor Mattina (1985), vive e trabalha no Rio de Janeiro - RJ. Desenvolve suas pesquisas em pintura, gravura e vídeo. O ponto nevrálgico de seu trabalho é a relação indicial que as imagens estabelecem conosco e como nós lidamos com o mundo mediado por estas imagens. Mattina participou de diversas residências, como Vermont Studio Center (EUA), Soy Loco Por ti Juquery (SP), Fundação Joaquim Nabuco (PE) e Bolsa Pampulha (MG). Dentre as principais exposições, destacam-se as individuais Assim que passou a ver tudo quanto não havia (Galeria Athena, Rio de Janeiro), ponto-zero/ponto-nulo (Galeria Marcelo Guarnieri, SP), e Antes do Fórum (Paço Imperial, Rio de Janeiro); e as coletivas SORRY CAPS – (ainda brasil, SP), A Luz que Vela o Corpo é a mesma que Revela a Tela (Caixa Cultural, RJ), Mais Pintura (Sesc Quitandinha, RJ). Victor vive e trabalha no Rio de Janeiro.

Flávio Morgado (1989) nasceu e foi criado em Brás de Pina, zona da Leopoldina, subúrbio carioca. É poeta, autor de "um caderno de capa verde" (7Letras/2012), "uma nesga de sol a mais" (7Letras/2016), "Refinaria da cólera" (Coleção Megamini/2019) "preciso" (7Letras/2019) e "Quero te dar o corpo total do dia" (em parceria com a artista plástica Marcela Cantuária, editado pela Revista Philos/2021). Em 2013, chegou às semifinais dos prêmios Jabuti e Portugal Telecom (atual Prêmio Oceanos); e em 2017, às semifinais dos mesmos prêmios. Teve poemas traduzidos em coletivas estrangeiras para o espanhol, inglês, alemão, francês e grego.

 

Victor Mattina: desmesura 

Abertura: 04.10.2024 - 19h | 22h

Em cartaz: Até 08.11.2024

Imagens (Créditos fotográficos: Rafael Salim)

 

Galeria Marcelo Guarnieri

alameda franca, 1054
são paulo – sp – brasil / 01422 002

tel +55 (11) 3063 5410 / 3083 4873
galeriamarceloguarnieri@gmail.com
seg-sex 10h – 19h / sab 10h – 17h


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