Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo terça, 18 de dezembro de 2018

GABRIEL MEDINA É BICAMPEÃO MUNDIAL DE SURFE

 

Gabriel Medina é bicampeão mundial de surfe

Brasileiro conquista o título com desempenho incrível e vitória em Pipeline
 
Gabriel Medina mostrou mais uma vez muito talento em Pipeline Foto: Ed Sloane / Divulgação WSL
Gabriel Medina mostrou mais uma vez muito talento em Pipeline Foto: Ed Sloane / Divulgação WSL
 
 
 

O título mundial de surfe pertence mais uma vez ao Brasil. Quatro anos depois de ter feito história ao se tornar o primeiro brasileiro campeão mundial, Gabriel Medina voltou a conquistar a taça, e novamente em Pipeline, no Havaí, a onda mais icônica do circuito.

 

O título veio com uma vitória emocionante sobre o sul-africano Jordy Smith nas semifinais. O rival iniciou bem, com notas 8,50 e 7,33, mas Medina reagiu e arrancou uma nota 9,10 em uma longa onda surfada para a direita. Com 16,27 pontos, o paulista de 24 anos superou os 15,83 de Jordy. Nos segundos finais, ainda na água, Medina recebeu os abraços de Kelly Slater e Julian Wilson, que já estavam prontos para a próxima bateria.

Ao chegar na areia, mais festa. Carregado por amigos, Gabriel Medina deu um longo abraço no padrasto e na mãe, aos gritos de "bicampeão".

- Nem tenho palavras. Estou muito feliz de ver minha família orgulhosa de mim, é isso que me faz buscar o melhor. Significa tudo. Trabalhei muito esse ano, foi um ano intenso, mas valeu à pena - comemorou o brasileiro.

Na decisão, Medina continuou seu show, e ainda conseguiu uma pequena revanche. Quando foi campeão em 2014, o brasileiro perdeu a final do Pipe Masters para o australiano Julian Wilson. Nesta segunda, quis o destino que o adversário fosse novamente Wilson. Medina não quis nem saber de 'ressaca de campeão' e foi com tudo em busca da vitória. Com notas 9,57 e 8,77, derrotou o australiano e venceu pela primeira vez em Pipeline.

 

Gabriel Medina chegou ao Havaí na liderança do ranking, com uma confortável vantagem de quase cinco mil pontos sobre os dois surfistas que ainda estavam na briga - o australiano Julian Wilson e o compatriota Filipe Toledo. Os dois precisavam de um desempenho quase perfeito no Havaí, atingindo no mínimo a final, para ficar com o título. Ou seja, Medina talvez nem precisasse avançar muitas baterias em Pipeline, bastando apenas com o tropeço dos seus perseguidores.

Filipinho deu adeus à briga na terceira fase em Pipeline, derrotado por Kelly Slater - que encheu o brasileiro de elogios . Julian Wilson, porém, fez o seu papel e foi avançando. Conseguiu uma vitória apertada sobre o francês Joan Duru e chegou às semifinais.

VIRADA INCRÍVEL NAS QUARTAS

Se fosse preciso escolher um momento decisivo para representar a conquista, seria impossível não pensar na bateria de quartas de final, contra o americano Conner Coffin. Medina começou mal e viu seu rival pegar duas boas ondas em poucos minutos. Contra as cordas, o brasileiro iniciou seu espetáculo. Primeiro, desceu uma esquerda em um belo tubo e, não contente, acertou um incrível aéreo. Pressionado, vibrou muito, com socos no ar. Nota 9,43. Logo depois, Medina encontrou uma onda ainda melhor, agora para a direita, para um tubo longo e difícil, do tipo que só pode ser completado pelo mais talentoso dos surfistas. Os juízes reconheceram o feito com um 10 unânime.

 

- Ele (Conner) começou muito bem, é um cara perigoso. Eu estava acreditando até o fim, sabia que precisava de duas ondas. Na onda nota 10 minha prancha tremeu quando estava dentro do tubo, mas escapei - revelou o brasileiro.

Ao contrário do que vinha ocorrendo nas últimas temporadas, quando tinha resultados fracos na primeira metade do ano para depois arrancar na reta final, Medina foi mais regular. A primeira etapa, na Gold Coast australiana, foi a única em que o brasileiro não passou da terceira fase. Na segunda, em Bells Beach, já alcançou as semifinais. Constante, teve ainda três quintos lugares antes de mostrar que 2018 seria, de fato, seu ano.

VEJA AINDA: Todos os campeões mundiais de surfe

A primeira vitória da temporada veio nas tubulares esquerdas de Teahupoo, no Taiti, onde Medina já havia vencido em 2014 e costuma sempre ter bons resultados. Na sequência, outra vitória, agora nas ondas artificiais do Surf Ranch, na Califórnia. A liderança do ranking, porém, só foi conquistada no evento seguinte, quando chegou às semifinais na França e viu Filipe Toledo perder prematuramente. Outra semifinal, em Portugal, deixou o brasileiro praticamente com a mão na taça.


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