Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão segunda, 04 de maio de 2020

FUTEBOL ESPANHOL DÁ SEU PRIMEIRO PASSO PARA VOLTAR AOS GRAMADOS

 

Futebol espanhol dá seu primeiro passo para voltar aos gramados

Jogadores retornam aos treinamentos nesta segunda-feira com restrições, sem saber quando vão jogar e se realmente o momento é seguro

Redação, O Estado de S. Paulo

04 de maio de 2020 | 05h00

Um dos principais torneios de futebol no mundo, o Campeonato Espanhol ensaia seu retorno aos gramados. Os jogadores voltam nesta segunda-feira aos treinamentos. As atividades serão individuais, mas ainda há muita polêmica sobre as garantias à saúde dos atletas.

A Espanha é um dos países mais afetados pela pandemia da covid-19 e, da elite do futebol europeu, se junta à Alemanha e à Itália ao grupo que ensaia a volta das competições.

 
Lionel Messi

Messi é a principal estrela do Barcelona e do Campeonato Espanhol Foto: Josep Lafo / AFP
 

A ideia inicial era que todos os atletas dos clubes espanhóis passassem por exames médicos antes de iniciar os treinos. Na última quinta-feira, porém, ficou decidido que apenas quem apresentar sintomas do novo coronavírus ou tiver contato com alguém infectado será avaliado. A decisão aconteceu em uma reunião que contou com representantes do Ministério da Saúde, do Grupo de Trabalho de Incentivo ao Esporte, da Liga Espanhola de futebol e do sindicato de jogadores, além de membros de federações de diversos outros esportes.

Por enquanto, os jogadores podem treinar sem ter qualquer contato um com o outro. Os atletas estão se exercitando em casa desde o início de março, quando as partidas foram interrompidas. O retorno aos treinos faz parte da “fase um” do programa de saída da quarentena no futebol espanhol. A ideia é que as atividades ocorram assim até o dia 18 de maio, quando poderão ser autorizados treinos de grupos reduzidos, com até oito pessoas.

Este próximo movimento é denominado de “fase dois” e a “fase três” é de treinamento com o grupo completo, que precisa durar pelo menos duas semanas antes do retorno efetivo das partidas.

A expectativa é de que as três fases levem, no total, um mês. Não há uma data precisa para a retomada das competições, mas a Federação Espanhola projeta o dia 5 de junho como uma possível volta do futebol nacional. Faltam 11 rodadas para o fim do Espanhol.

Os jogadores estão divididos sobre trabalhar quando a pandemia ainda não está controlada na Espanha. O meia Ivan Rakitic, do Barcelona, disse estar disposto a retornar aos jogos, mesmo ciente dos riscos de contrair a doença.

“Quero jogar. É evidente que devemos tentar voltar com a maioria das garantias sanitárias, mas devemos saber que nunca vão ser 100%’’, disse o croata ao jornal Marca. “É o mesmo risco que vão ter todos os trabalhadores na volta à rotina. Empregados de supermercados também usam vestiários e têm as mesmas possibilidades ou mais de contaminação que nós. Eles assumem esse risco e eu quero assumir também.”

Por outro lado, o elenco do Valencia está temeroso. O time espanhol teve 15 jogadores e mais 10 membros da comissão técnica contaminados pela covid-19. Um dos motivos para a pandemia atingir tão forte a equipe pode ter sido o fato de ter jogador no fim de fevereiro e início de março nas cidades de Milão, na Itália, e Vitória, na Espanha, dois focos da doença.

O brasileiro Gabriel Paulista usou suas redes sociais para deixar claro que não apoia o retorno neste momento. “Não quero que, por precipitação ou pressão financeira, que podemos entender, mas nunca priorizar acima das questões mais fundamentais, qualquer membro da família, amigo, colega de trabalho ou profissão possa ficar doente ou morrer”, afirmou o zagueiro do Valencia. “Amo o futebol, amo jogar, amo o meu clube e sempre queremos dar felicidade aos torcedores, mas também, e acima de tudo, amo e respeito a vida de todo ser humano”, emendou.

O lateral-esquerdo Gayà também se mostrou incomodado com a situação. “A liga pode ter uma ideia, mas se a Vigilância Sanitária não der o ok, não vai acontecer (a volta). Somos pessoas além de jogadores e temos famílias. É normal que haja medo de contaminação.”,

Rakitic acredita que o futebol pode ajudar as pessoas. “Socialmente devemos dar um passo, fazer com que as pessoas sejam entretidas com o que gostam, que deixemos de pensar um pouco no vírus e na doença, e voltemos a brincar com o vizinho que torce para um rival”, defende o jogador.


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