Almanaque Raimundo Floriano
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Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão segunda, 27 de dezembro de 2021

FUTEBOL - DORVAL, ÍDOLO DO DO SANTOS E COMPANHEIRO DE PELÉ SE ENCANTOU: MORRE AOS 86 ANOS

Dorval, ídolo do Santos e companheiro de Pelé, morre aos 86 anos

Ídolo santista estava internado na Santa Casa de Saúde da cidade praiana; jogador fez parte do histórico time da Vila da década de 1960 e integrou o chamado 'Ataque dos Sonhos'

Redação, Estadão Conteúdo

26 de dezembro de 2021 | 11h02

Um dos maiores ídolos da história do Santos, o atacante Dorval morreu neste domingo, aos 86 anos. Ele estava internado na Casa de Saúde de Santos "com quadro clínico delicado, com muita tosse", de acordo com comunicado do próprio clube da Baixada. O velório será realizado no Salão de Mármore, na Vila Belmiro, a partir das 17h. O sepultamento acontece segunda-feira, no Cemitério Paquetá, em Santos. A saída do corpo do estádio santista será às 8h. A direção do clube alvinegro decretou luto de sete dias.

"Dorval é um dos jogadores inesquecíveis, que ajudaram a construir essa linda história do Santos. Merece todas as reverências por sua trajetória. O Santos perdeu um de seus maiores ídolos hoje", lamento o presidente do Santos, Andres Rueda. Pelé e amigos também se manifestaram.

 
 
Dorval, ex-jogador do Santos
O ídolo santista Dorval Rodrigues faleceu, na manhã deste domingo, aos 86 anos, em Santos.  Foto: Werther Santana / Estadão
 

Nascido em Porto Alegre, em 26 de fevereiro de 1935, Dorval Rodrigues desembarcou no time da Vila Belmiro no segundo semestre de 1956 e fez história ao lado de outros ídolos santistas, como Pelé Pepe. Mas, antes de chegar ao time do Santos, ele viu seu futebol ser renegado em equipes como Grêmio, Corinthians e Flamengo, porque já havia jogadores na posição.

Dorval estreou pelo Santos no dia 7 de setembro daquele 1956, contra o Corinthians de Santo André, na mesma partida em que Pelé marcou o primeiro gol com a camisa santista. Dorval, inclusive, chegou ao Santos na mesma época que o Rei, mas cinco anos mais velho. Ambos foram colegas de quarto na concentração do estádio da Vila Belmiro e depois na pensão da Dona Georgina, onde outros jogadores do time também moravam. Cortavam o cabelo no mesmo lugar, no salão em frente ao estádio.

Na década seguinte, o atacante se firmou como titular na equipe do técnico Lula e compôs aquele que os torcedores chamaram de "Ataque dos Sonhos", jogando com o próprio Pelé, Pepe, Mengálvio e Coutinho. Ele é considerado, por muitos, o melhor ponta-direita da história do Santos.

 

Equipe do Santos
Na ponta esquerda, agachado, Dorval forma a fila ao lado de Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Em cima, Lima, Zito, Dalmo, Calvet, Gilmar e Mauro completam a escalação. Foto: Arquivo/AE

Dorval participou das conquistas da Copa Libertadores em 1962 e 1963 e dos Mundiais nos mesmos anos. Em nível nacional, esteve no time santista campeão brasileiro em 61, 62, 63, 64 e 65 e campeão paulista em 58, 60, 61, 62, 64 e 65. No total, o atacante somou 612 jogos com a camisa do clube. É o quinto que mais vestiu a camisa santista entre todos os jogadores da história. Ele também se destacou balançando as redes. Com seus 194 gols, é o sexto maior artilheiro da história do Santos.

Pés eternizados 

Em 2016, Dorval foi um dos jogadores do Santos a entrar para a calçada da fama do Museu Pelé, ao lado de Mengálvio, Coutinho, Pepe, Lima, Juary e Léo. No ano seguinte, a homenagem foi em outro lugar. No aniversário de 105 anos do Santos, em 2017, o atacante e os antigos parceiros de ataque daquele "Ataque dos Sonhos" foram prestigiados pelo clube e também gravaram os seus pés no Memorial de Conquistas da Vila Belmiro.

Luto

Também antigo companheiro de equipe, Pepe, o "Canhão da Vila", se pronunciou nas redes sociais sobre a morte de Dorval: "Coração triste demais. Que Deus conforte sua família", escreveu o ex-jogador.

 
 

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