Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense domingo, 23 de dezembro de 2018

FUTEBOL: AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO REAL

 

As sete maravilhas do mundo Real
 
 
Sétima arte do time merengue consolida era vitoriosa marcada por 16 finais e 14 títulos %u2014 o primeiro sem Cristiano Ronaldo. Iniciada por Di Stéfano e Puskás, a saga do hepta ganha novos heróis

 

Marcos Paulo Lima

Publicação: 23/12/2018 04:00

 

 Sergio Ramos ergue a taça do hepta depois da goleada  por 4 x 1 sobre o Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos (Giuseppe Cacace/AFP
  )  

Sergio Ramos ergue a taça do hepta depois da goleada por 4 x 1 sobre o Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos

 

 



1960, contra o Peñarol-URU
 (Real Madrid/Divulgação
)  

1960, contra o Peñarol-URU

 

 

 

 

1998, contra o Vasco
 (Real Madrid/Divulgação
)  

1998, contra o Vasco

 

 

 

 

2002, contra o Olímpia-PAR
 (Martin Rose/Divulgação
)  

2002, contra o Olímpia-PAR

 

 

 

 

2014, contra o San Lorenzo-ARG
 (Javier Soriano/AFP - 20/12/14
)  

2014, contra o San Lorenzo-ARG

 

 

 

 

2016, contra o Kashima-JAP
 (Toshifumi Kitamura/AFP - 18/12/16
)  

2016, contra o Kashima-JAP

 

 

 

 

2017, contra o Grêmio (Karim Sahib/AFP - 16/12/17
)  

2017, contra o Grêmio

 

 

 

As sete maravilhas do mundo antigo são a Grande Pirâmide de Gizé, os Jardins Suspensos da Babilônia, o Templo de Artêmis, a Estátua de Zeus, o Mausoléu de Halicarnasso, o Colosso de Rodes e o Farol de Alexandria. O mais fanáticos dos torcedores do Real Madrid contesta. Para o “doente”, as sete maravilhas passam a ser, desde ontem, o título de 1960 contra o Peñarol, o de 1998 diante do Vasco, o de 2002 na vitória sobre o Olimpia, o de 2014 no confronto com o San Lorenzo, o de 2016 na queda de braço com o Kashima Antlers, de 2017 na batalha com o Grêmio, e o de ontem, na goleada por 4 x 1 sobre o Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, em Abu Dabi.

Unificando a Copa Intercontinental, a Copa Toyota e o Mundial de Clubes da Fifa, o Real Madrid é o primeiro heptacampeão. Entra para a história como único tri em anos consecutivos — 2016, 2017 e 2018. A sétima arte assinada pelo time merengue pode ter fechado um dos ciclos mais vitoriosos em 116 anos. A contar de 2014, o Real Madrid disputou 16 finais e ganhou 14 troféus. Ícones dessa era, o zagueiro Sergio Ramos, o centroavante Benzema e o lateral-direito Carvajal estiveram em todas as conquistas.

A hegemonia impressiona ainda mais quando lembramos que o Real Madrid se mantém no topo liderado por três técnicos diferentes. O tempo de vacas gordas começou com o italiano Carlo Ancelotti, passou por Zinedine Zidane e chega às mãos de Santiago Solari. O argentino de 42 anos é o quinto treinador campeão como técnico depois de ter vencido como jogador. Iguala os feitos de Luis Cubilla, Juan Mujica, Carlo Ancelotti e Zinedine Zidane. Em 2002, Solari entrou no lugar de Zidane contra o Olimpia, do Paraguai.

A dinastia do Real Madrid teve correções de rumo. Os treinadores Rafa Benítez e Julen Lopetegui não concluíram os mandatos. Ambos foram demitidos. O triunfo de ontem pode ser interpretado como um divisor entre o velho e o novo Real Madrid. Os veteranos Modric e Sergio Ramos balançaram a rede. Os jovem volante Llorente, 23, e o atacante Vinicius Junior, 18, que teve o lance individual completado por um gol contra de Yahia Nader, anunciam a temporada de renovação do elenco. Por sinal, é o primeiro título depois da saída de Cristiano Ronaldo. O português embarcou no meio do ano para a Juventus.

O contestado Mundial de Clubes comprova mais uma vez o óbvio. A Champions League virou uma espécie de NBA(liga norte-americana de basquete) do futebol. É impossível competir com eles. Houve um tempo em que foi possível. Até 1995, os times da América do Sul tinham 20 títulos contra 13 dos rivais do Velho Continente. A aprovação da Lei Bosman abriu as fronteiras para que o clubes contratassem jogadores de diferentes nacionalidades e montassem seleções mundiais. A balança ficou desequilibrada. De 1995 a 2018, os europeus acumulam 24 títulos e os sul-americanos, 11. Das últimas 12 edições, apenas uma foi conquistada por um time deste lado do Oceano Atlântico. O Corinthians superou o Chelsea por 1 x 0 em 2012.

A América do Sul amarga decadência em todas as competições da Fifa. As últimas quatro edições da Copa do Mundo foram vencidas pela Europa: Itália (2006), Espanha (2010), Alemanha (2014) e França (2018). O Velho Continente também arrematou as três versões recentes do Mundial Sub-20 com França (2013), Sérvia (2015) e Inglaterra (2017). A vergonha é maior ainda no Sub-17. Nas últimas sete edições, dois títulos do México, três da Nigéria, um da Suíça e um da Inglaterra.

“Foi um ano inesquecível para mim, foi perfeito. Este ano sempre vai ter um lugar especial, não poderia pedir mais. Estou feliz pelo gol, é o primeiro que marco nesta temporada. Espero conseguir fazer outros”

Luka Modric, 
melhor do mundo

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