Está chegando a hora de apagar as velinhas. “Friends”, a sitcom que marcou a televisão e é até hoje adorada por milhões no mundo inteiro, completará 25 anos em 22 de setembro. Entre os mil festejos, está previsto o lançamento de “Generation friends”, de Saul Austerlitz. O escritor faz revelações inéditas sobre os bastidores (todo mundo que viu “Friends” acha que sabe tudo sobre a série, mas ainda há muito o que contar) . O “Entertainment weekly” (EW.com) publicou trechos do livro.
Há detalhes curiosos. Por exemplo: inicialmente, a produção seria estrelada por sete amigos, e não seis, como acabou acontecendo. Executivos da NBC cogitaram convocar um ator mais velho: isso atrairia o público maduro. A ideia ganhou força, mas acabou descartada. O projeto chegou a ser batizado de “Friends like us”. Os produtores tiveram só dois meses para escalar o elenco e, acredite, Jennifer Aniston (Rachel) por pouco não fez parte da equipe. Houve muitas dúvidas ainda quanto à representatividade. Como a comédia se passava no Village, em Nova York, uma corrente defendia que ela deveria refletir o caráter multicultural da cidade e ter um ator negro e outro, asiático. Mas isso não se concretizou. Os perfis dos personagens também foram sendo adaptados. Monica(Courteney Cox) era mais durona no desenho inicial.
O que faz com que tantos anos mais tarde (o último episódio foi ao ar em 2004) “Friends” siga interessando? Talvez seja seu tema central: a amizade. Talvez seja a nostalgia, que acaba perdoando todos os defeitos de uma produção.