Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Seresta e Seresteiros sábado, 23 de julho de 2022

FRANCISCO PETRÔNIO - BAILE DA SAUDADE
FRANCISCO PETRÔNIO - BAILE DA SAUDADE

Raimundo Floriano

 

 

                        Este inesquecível ídolo de nosso cancioneiro dedicou toda sua vida artística a enternecer os corações românticos das gerações que o conheceram.

 

                        Francisco Petrônio, nome artístico de Francisco Petrone, cantor e compositor brasileiro, filho de imigrantes italianos, nasceu no Bairro do Bexiga, em São Paulo (SP), a 8 de novembro de 1923, onde veio a falecer, a 19 de janeiro de 2007, com 83 anos de idade.

 

                        Cantava desde a infância, e costumava contar: "Quando eu era criança, meu pai chamava amigos e companheiros e me colocava sobre uma cadeira para que eu cantasse. Ser cantor era um sonho de criança que, apenas em 1961, se tornou realidade. Eu era taxista e costumava cantar enquanto dirigia. Numa dessas corridas um passageiro e cantor chamado Nerino Silva gostou de minha voz e me levou para fazer um teste na TV Tupi. Cantei, e o Cassiano Gabus Mendes que, na época, era diretor artístico da emissora, gostou de minha voz e me contratou para a Rádio e a TV Tupi".

 

                        Em 1964, gravou a valsa Baile da Saudade, de Palmeira e Zairo Marinozo, que marcou sua carreira e bateu recordes de vendas. Na televisão, em 1966, criou o programa Baile da Saudade, apresentado na TV Paulista, aproveitando a boa receptividade da música que levava o mesmo nome. Posteriormente, passou por várias emissoras brasileiras, como TV Band, TV Gazeta, com o programa Trasmontano em Família, TV Cultura, com Festa Baile, TV Record, com O Grande Baile e Rede Vida com Cantando com Francisco Petrônio.

 

                        Conhecido também como o Rei do Baile da Saudade, Francisco Petrônio passou a realizar shows e Bailes da Saudade por todo o Brasil. Certa ocasião, declarou: "Continuo fazendo o que melhor sei fazer, ou seja, cantar. Até quando, não sei, Deus é quem dirá. A única certeza que tenho é de que estou aqui de passagem e preciso entoar meu cântico aos que gostam de me ouvir cantar.

 

                        Em 46 anos de carreira, gravou cerca de 750 músicas e teve lançados 55 discos e CDs, entre gravações solo, participações especiais e regravações.

 

                        Casado com Rosa Petrone, teve três filhos, José, Armando e Francisco Jr., e seis netos, Alessandro, Leandro, Thiago, Juliana, Camila e Rafaela.

 

                        Está sepultado no Cemitério do Araçá.

                       

                        Para mostrar-lhes um pouco de seu repertório seresteiro, escolhi 6 faixas, extraídas deste magnífico CD, adiante relacionadas:

 

 

                        O Baile da Saudade, valsa de Palmeira e Zairo Marinozo:

 

                        Rapaziada do Braz, valsa de Alberto Marino:

 

                        Rosa, valsa de Pixinguinha:

 

                        Branca, valsa de Zequinha de Abreu e Duque de Abrante:

 

                        Bodas de Prata, valsa de Roberto Martins e Mário Rossi:

 

                        Eu Sonhei Que Tu Estavas Tão Linda, valsa de Lamartine Babo e Francisco Matoso:

 


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros