Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quinta, 05 de setembro de 2024

FLORESTA NACIONAL DE BRASÍLIA: INCÊNDIO É O MAIOR DOS ÚLTIMOS 4 ANOS

 

Incêndio na Flona é o maior dos últimos 4 anos; fogo está controlado

Em coletiva de imprensa, equipes ressaltaram que maior preocupação, no momento, é com a fauna da região. Operações devem ser retomadas nesta manhã (5/9)

 
Em razão do incêndio, a Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar a possibilidade de origem criminosa -  (crédito: Letícia Mouhamad )
Em razão do incêndio, a Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar a possibilidade de origem criminosa - (crédito: Letícia Mouhamad )
 

O fogo intenso que atingiu a Floresta Nacional de Brasília (Flona), nos últimos dois dias, foi controlado na noite de quarta-feira (4/9). A confirmação ocorreu na manhã desta quinta-feira (5/9), em coletiva de imprensa que reuniu o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal(CBMDF) e Instituto Brasília Ambiental (Ibram).

Imagens de satélites revelaram que 38,58 % da unidade foi perdida para o fogo, cerca de 2,1 mil hectares. Na área 1 da Flona, onde costuma haver mais visitações, quase 60% do espaço foi queimado, demandando esforços significativos para sua recuperação.

O coordenador das atividades de manejo integrado do fogo da Flona, Hudson Coimbra, explicou que o combate às chamas ocorreu de forma direta, com bombas e abafadores, e indireto, com queimas de expansão, que visam a margem de segurança das queimadas e aberturas de linhas de defesa.

"Hoje, felizmente, o nosso perímetro está limpo, sem qualquer reignição. Agora é trabalhar na extinção dos focos que estão localizados, principalmente nas matas de galeria, zonas de conservação e prioritárias", contou. Ainda segundo o coordenador, trata-se do maior incêndio na Flona nos últimos quatro anos. 

Preservação da fauna

Uma das maiores preocupações no momento é com a fauna da Flona. O Zoológico de Brasília, o Jardim Botânico, o Ibama, o ICMBio e o Batalhão Ambiental da Polícia Militar do DF estão mobilizados para realizar os resgates de animais da região. A principal ação será garantir alimentação para esses animais, visando evitar que eles se desloquem para vias movimentadas em busca de comida e corram o risco de serem atropelados.

"Já encontramos animais mortos e feridos, porém, uma boa notícia é que já avistamos também muito (animais) vivos, como um lobo guará, uma anta com seu filhote e alguns veados. Todos ainda perdidos por conta da perda de suas casas, mas vivos. Isso nos dá muito esperança em relação a recuperação da unidade", ressaltou o chefe da Flona.

Uma força-tarefa foi mobilizada para combater as chamas e proteger a fauna e a flora da região. Um dos maiores desafios, segundo os bombeiros, foi enfrentar as altas temperaturas, o clima seco e os ventos fortes, que dificultam o controle do incêndio.

Investigação policial

Em razão do incêndio, a Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar a possibilidade de origem criminosa. Ainda nesta quinta, será realizada uma perícia nas locais onde começaram as chamas. Segundo o ICMBio, três pessoas foram vistas no local onde o fogo começou, o que pode indicar ação intencional.

As investigações estão sendo conduzidas em sigilo pela Delegacia de Repressão a Crimes Ambientais da Superintendência da PF no DF.


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