Antes mesmo de o cronômetro do Maracanã chegar a 12 minutos, a sensação era de que o Flamengo já havia vencido a partida — o que foi confirmado após a goleada por 4 a 1 sobre o Bragantino. Tudo porque, além da superioridade técnica e o brilho de Pedro, cada vez mais perto da Copa do Mundo, havia a numérica. Enfrentar este rubro-negro já é difícil; com menos um então, fica quase impossível. Ainda mais com um atacante de nível de seleção brasileira inspirado.
A vitória rubro-negra foi influenciada pelos 12 minutos iniciais. Belo passe de Arrascaeta para Gabigol, que foi puxado na área por Luan Cândido. Pênalti marcado e cartão vermelho para o lateral-esquerdo do Bragantino. O camisa 9 desperdiçou a cobrança, mas minutos depois, após novo passe do uruguaio, abriu o placar.
Dali em diante, a partida virou um monólogo. Cleiton, para variar, cresceu diante do Flamengo. Everton Ribeiro viu o goleiro fazer um milagre, Arturo Vidal também parou em suas mãos. Até vir o único susto.
Logo no início do segundo tempo, pênalti de Vidal em Helinho, que empatou. O que parecia uma vitória fácil ganhou cargas dramáticas. Até Pedro parecer. E no momento chave da partida, ele mostrou porque merece estar no Mundial do Catar. Em cinco minutos, três gols. Bastaram três bolas para o camisa 21 furar o bloqueio quase impenetrável do Bragantino. O que parecia um empate enrolado, virou goleada em um estalar de dedos.
Até o apito final, o ritmo foi de festa no Maracanã. A vitória também colocou fim a um tabu: o Flamengo não vencia o Bragantino há sete jogos. Desta vez, não deu nem para os paulistas tentarem competir. O fator Pedro foi decisivo para o Flamengo.
O rubro-negro também amplia a seca de vitórias da equipe de Bragança Paulista, que não vence há nove jogos.