Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quinta, 15 de julho de 2021

FLAMENGO: COM RENATO GAÚCHO, TIME MUDA PERFIL DA COMISSÃO TÉCNICA

 

Com Renato Gaúcho, Flamengo muda perfil da comissão técnica

Time visita o Defensa y Justicia hoje, pela primeira partida das oitavas de final da Libertadores, sem quatro titulares
 
Renato Gaúcho comanda primeiros trabalhos no Flamengo Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
Renato Gaúcho comanda primeiros trabalhos no Flamengo Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
 

A chegada de Renato Gaúcho ao Flamengo traz de volta um perfil de trabalho visto pela última vez no clube com Abel Braga, primeiro treinador da atual gestão, em 2019, e curiosamente plano B da diretoria, que priorizava Renato na ocasião. Desde então, o Flamengo se acostumou com a importação não só de treinadores, como de comissões técnicas inteiras.

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Com Rogério Ceni, técnico mais jovem e com inspiração européia, só que barato, seguiu-se o mesmo estilo: além do treinador principal e um auxiliar, vieram preparador físico e um analista de desempenho. Nada que se compare aos oito portugueses trazidos por Jorge Jesus. 

Renato e o seu fiel escudeiro Alexandre Mendes concentram, na dupla, todas as funções distribuídas no futebol atual. O comandante é o chefe em si, mas tem uma forma de lidar que parece igualá-lo aos próprios jogadores.

A "boleiragem" ajuda a motivar e a conquistar rapidamente a confiança do elenco. Com Alexandre Mendes fica a responsabilidade por pensar de forma mais detalhada os treinamentos e as questões táticas.

No primeiro dia de Flamengo, isso se provou. Alexandre não saiu do lado de Renato. E falou bastante durante a atividade de campo. Renato conversou com os atletas e com os profissionais do clube - preparadores, massagistas, etc - com quem ficaram os demais trabalhos de campo. Fora das quatro linhas, as informações foram buscas pelo técnico junto a dirigentes e ao ex-zagueiro Juan, uma espécie de gerente de futebol muito ligado aos atletas.

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A dupla Renato e Alexandre, que iniciou o trabalho no Fluminense, seguiu junta no Grêmio, onde teve o maior sucesso com a mesma receita. Depois Renato convidou Vitor Hugo para ser um segundo auxiliar. O profissional, que desta vez foi vetado pelo Flamengo, foi preparador de goleiros do clube antes de trabalhar com o técnico, e ficou marcado pela má fase de Alex Muralha.

No Sul, Renato indicou ainda um preparador de goleiros auxiliar, que ficou no Grêmio depois de sua saída. Por lá, a dupla Renato e Alexandre funcionava da mesma forma. Os coletivos eram comandados pelos dois ao mesmo tempo.

A circunstância financeira do Flamengo encaixou com esse tipo de trabalho do novo técnico. Já que paga mais do que pagava a Ceni, o corte veio na comissão técnica. Por isso Maurício Souza foi promovido do sub-20 e Marcelo Sales retornou. Ambos baratos.

A chegada de Renato atende também a uma marca desse Flamengo. De ter uma diretoria que não interfere no trabalho dos treinadores diretamente. Não acompanha de perto as decisões técnicas e não interfere nas mesmas. Desde Abel Braga, não há espaço para que os dirigentes criem relação e intimidade para pedir explicações dos técnicos sobre o que será trabalhado dentro das quatro linhas. O que abre espaço para uma gestão no início muito próxima, mas que com o passar do tempo deixar o treinador por conta de si mesmo. Renato lida muito bem com isso e tem perfil centralizador. Atua no contato com departamento médico, nas negociações, e tem pulso para agir no vestiário.  


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