Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Turismo, Viagens, Excursões quinta, 17 de outubro de 2024

FINLÂNDIA - PAÍS MAIS FELIZ DO MUNDO (POSTAGEM DA LEITORA FLÁVIA SOARES)

País mais feliz do mundo também é referência em diversidade e inclusão

Igualdade fomentada na cultura de trabalho e na sociedade finlandesa atrai brasileiros

 

O casal brasileiro Henrique Chirichella, 34,  empreendedor e especialista em Diversidade, e Thiago Sartorato, 34,  coordenador de Análises Clínicas visitou o país mais feliz do mundo em junho deste ano. Eles foram selecionados em um concurso do Visit Finland para conhecer o país e vivenciar de perto a famosa “felicidade finlandesa”. Durante a viagem, o casal sentiu na pele como é viver numa sociedade que visa a inclusão e a diversidade. Eles contam que a experiência  foi surpreendente já na chegada ao país.  "No aeroporto encontramos banheiros feminino, masculino e neutro e nesta hora já percebemos que a inclusão no país realmente é levada a serio", comenta.

A Finlândia não é reconhecida apenas por ser o país mais feliz do mundo, a inclusão e  a diversidade fazem com que o país ocupe o segundo lugar, no mundo, no Índice de Igualdade de Gênero, segundo o Relatório Global de Desigualdade de Gênero de 2022. As leis anti-discriminação, a valorização das mulheres, e as políticas de equidade reforçam como esses valores são essenciais para a sociedade nórdica, que trabalha o assunto desde cedo nas escolas. A legislação é rigorosa em relação à discriminação e inclui medidas que garantem, por exemplo, uniões entre casais do mesmo sexo e adoção de crianças. 

Henrique relata que, durante uma semana no país nórdico, os dois puderam andar de mãos dadas em espaços públicos, trocar gestos de carinho e se expressar livremente sem qualquer receio de julgamento ou hostilidade. "Nossos gestos de carinho não foram vistos como ativismo ou ataque, foram apenas momentos normais entre um casal”, comenta. Segundo ele, essa naturalidade contrasta com as experiências que muitos casais LGBTQIA+ enfrentam em diferentes partes do mundo, onde a exposição pública da afetividade pode gerar reações negativas. No Brasil, por exemplo, a homofobia é criminalizada desde 2019, mas isso não inibe que o preconceito esteja por todo lado. Só em 2023, a cada 48 horas, uma pessoa LGBTQIA+ morreu de forma violenta no país, segundo dados Associação Acontece Arte e Política LGBTI+ e outras organizações.

Inclusão

A Finlândia tem sido reconhecida como uma das nações mais igualitárias do mundo, ocupando a segunda posição no Índice de Igualdade de Gênero, segundo o Relatório Global de Desigualdade de Gênero de 2022. A trajetória do país na defesa da igualdade de gênero, diversidade e inclusão é longa, e as políticas públicas refletem esse compromisso com a equidade. A discriminação com base em gênero, identidade de gênero e orientação sexual é ilegal, com mecanismos robustos de fiscalização que garantem o cumprimento dessas normas. Esses princípios se refletem em todos os âmbitos da sociedade finlandesa, incluindo o mercado de trabalho, que se destaca pelo ambiente igualitário e pela promoção da diversidade.

Laura Lindeman, diretora sênior da Business Finland, enfatiza que o investimento em equipes diversificadas é um dos pilares da inovação no país. “Acreditamos que investir em equipes diversas em gênero, cultura, nacionalidade, experiências e gerações nos ajuda a manter um alto nível de seleção e retenção de talentos, além de promover a criatividade e cooperação”, explica ela. Esse modelo de trabalho inclusivo atrai cada vez mais profissionais estrangeiros, como é o caso de brasileiros que se mudam para a Finlândia em busca de melhores oportunidades. A diretora ressalta que, na Finlândia, as escolhas pessoais e a identidade de cada indivíduo não interferem nas relações profissionais ou nas chances de crescimento dentro das empresas. “As escolhas individuais não afetam as relações no ambiente corporativo ou as chances de promoção. Para os finlandeses, é importante que todos tenham uma oportunidade igual e possam realizar seu potencial”, complementa.

Liberdade

A visita do casal à Finlândia também ofereceu uma visão de como o país tem se destacado em rankings globais que avaliam a liberdade pessoal e a qualidade de vida. Em 2023, a Finlândia ficou em terceiro lugar no Índice de Liberdade Pessoal do Legatum Prosperity Index, um reconhecimento de seu compromisso com a promoção dos direitos individuais e da igualdade. Além disso, o país foi eleito sete vezes consecutivas como o mais feliz do mundo, segundo o Relatório Mundial da Felicidade.

diretora da Business Finland, Heidi Virta, que também é autora do livro, "How to be Happier and Worry Less? 10 Clues from Timeless Wisdom", vive no Brasil há mais de três anos e acredita que a Finlândia pode inspirar mudanças em outras nações, inclusive no Brasil. Segundo ela, a Finlândia foi eleita o país mais feliz do mundo sete vezes consecutivas, porque a igualdade está presente na sociedade. "Os investimento em políticas públicas que garantam uma educação de qualidade, equilíbrio entre a vida profissional e pessoal,  licenças parentais e leis rígidas contra o preconceito, ajudam a promover a igualdade de gênero e a inclusão na Finlândia, que são especialmente importantes, não apenas em termos de gênero, mas em todos os aspectos da diversidade”, ressalta Heidi.

 


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