A vitória de Jair Bolsonaro (PSL) ainda levará ao divã comentaristas e cientistas políticos, inconformados com a própria constatação de que foi a vitória contra a velha política, do tostão contra o milhão, a vitória da “guerra de guerrilha” das mídias digitais contra a mídia tradicional. Retirado das ruas pela facada de um ativista de esquerda, Bolsonaro foi eleito presidente sem sair de casa para pedir votos País afora.
O PT embolsou mais de R$ 212 milhões do Fundo Eleitoral, enquanto a Justiça Eleitoral disponibilizou apenas R$ 9 milhões para o PSL.
Bolsonaro deu show nas redes sociais, com seus 15,3 milhões de seguidores, tornando inútil o ambicionado tempo de rádio e TV.
A campanha de Bolsonaro custou menos que campanha de vereador de cidade média, R$ 1,7 milhão, para conquistar 58 milhões de votos.
Apoiado pela versão atual da chamada “vanguarda do atraso”, Haddad (PT) tem um número de seguidores cinco vezes menor que Bolsonaro.
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Quem ganhou é o que menos importa.
Importante mesmo é constatar que o PT perdeu.
E isto basta.
Sexta-feira próxima, dia 2 de novembro, Dia de Finados, vão ser derramadas lágrimas que darão pra formar um rio.
Um rio capaz de limpar a sujeira que o bando vermêio-istrelado espalhou neste país.