Vendo a paisagem tão bela
Eu me perco no arrebol
Vejo um resquício de sol
Desenhando uma aquarela
Quando a natureza apela
E recorre ao criador
O céu muda a sua cor
Vai ficando mais bonito
Os entretons do infinito
Abrolham com esplendor.
Dalinha Catunda
Da janela, neste instante
Vejo o céu avermelhado,
Como num quadro pintado
De purpurina dançante.
Atrás da nuvem, brilhante,
Tal qual luz de um farol,
Espia o raio do sol
Que ao ver a noite chegar
Se apaga pra descansar
Envolto nesse lençol.
Creusa Meira