Almanaque Raimundo Floriano
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Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo domingo, 12 de setembro de 2021

FILM SOBRE ABORTO ILEGAL VENCE O LEÃO DE OURO NO FESTIVAL DE VENEZA

Filme sobre aborto ilegal vence o Leão de Ouro no Festival de Veneza

'L' événement', da francesa Audrey Diwan, chegou a causar mal-estar entre os espectadores do evento
A cineasta Audrey Diwan recebe o Leão de Ouro em Veneza Foto: YARA NARDI / REUTERS
A cineasta Audrey Diwan recebe o Leão de Ouro em Veneza Foto: YARA NARDI / REUTERS
 

RIO - A história real de uma jovem que decide abortar na França dos anos 1960 foi a grande vencedora 78ª edição do  Festival de Veneza. Adaptação do livro autobiográfico de Annie Ernaux, o longa “L´ événement”, da francesa Audrey Diwan causou controvérsia e até um certo mal-estar na plateia, pela crueza de sua direção. Ainda assim, foi escolhido por unanimidade pelo júri presidido pelo cineasta sul-coreano Bong Joon-ho (de “Parasita”), para receber o Leão de Ouro, prêmio máximo do eventom na tarde deste domingo.

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Câmera na mão, a diretora mostra de perto as sensações e experiências da protagonista, interpretada pela atriz franco-romena Anamaria Vartolomei, uma das revelações do festival. Ainda que não mostre o aborto de forma gráfica, o longa colocou o assunto em pauta em Veneza com uma visão feminista e intimista. Nos anos 1960, o procedimento ainda era ilegal na França.

Cena do filme
Cena do filme "L' évenement", de Audrey Diwan Foto: Divulgação

 

“Infelizmente, quando você trabalha com um assunto como o aborto, você sempre está na atualidade”, declarou Audrey Diwan, ao receber o prêmio. Ela sucede a sino-americana Chloé Zhao, vencedora no ano passado por “Nomadland”.

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“L Événement” é o segundo filme francês a vencer um grande festival este ano em dois meses — o outro foi “Titane”, de Julia Ducournau, que levou a Palma de Ouro em Cannes.

As produções do Netflix tiveram forte presença na premiação, com os premios de roteiro, direção e júri. As mulheres também brilharam. Além de Diwan, a neozelandesa Jane Campion ficou com o Leão de Prata e o prêmio de melhor direção  por “The Power of the Dog”.

 

O prêmio de melhor ator foi uma surpresa. O filipino John Arcilla desbancou o favorito Toni Servillo, um dos rostos mais conhecidos do cinema italiano, e presente em três produções no festival. Arcilla conquistou os jurados por sua atuação no thriller “On the Job 2: The Missing 8”, de Erik Matti, em que encarna um jornalista que investiga o misterioso desaparecimento de seus colegas. O longa será lançado também em formato de mini-série na HBO Asia.

 
 
Melhor atriz em Veneza, Penelope Cruz dedicou seu prêmio à sogra, Pilar Bardem, que faleceu em julho Foto: FILIPPO MONTEFORTE / AFP
Melhor atriz em Veneza, Penelope Cruz dedicou seu prêmio à sogra, Pilar Bardem, que faleceu em julho Foto: FILIPPO MONTEFORTE / AFP

A estrela Penelope Cruz protagonizou um dos momentos mais emocionantes da cerimônia ao homenagear a sogra, Pilar Bardem (mãe de Javier Bardem) em seu discurso. Ela foi escolhida como melhor atriz do festival por seu papel em “Mães paralelas” de Pedro Almodóvar. O longa, que abriu o festival, joga luz nas dezenas de milhares de pessoas desaparecidas durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939) e as décadas de ditadura comandada pelo general Francisco Franco. Colaboradora frequente de Almodóvar, a atriz espanhola interpreta uma das duas mulheres que dão à luz em um hospital de Madri no mesmo dia.

“E’ stata la mano di dio”, em que o diretor Paolo Sorrentino volta ao trauma da perda dos pais na adolescência, recebeu o Grande Prêmio do Júri. O jovem Flippo Scotti, que encarna o alter ego de Sorrentino, foi laureado com o prêmio Marcello Mastroianni, dedicado a intérpretes em início de carreira.

A atriz americana Maggie Gyllenhaal, por sua vez, venceu o prêmio de melhor roteiro por “The Lost Daughter”, que ela também dirigiu.

 


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