Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão quarta, 15 de julho de 2020

FESTIVAL PALCO PRESENTE

 

Festival Palco Presente aposta em unir teatros com monólogos vistos de casa

Organizado pela secretaria municipal de Cultura, evento pretende transmitir sessões online em mais de 70 espaços, sem plateia

Leandro Nunes, O Estado de S.Paulo

15 de julho de 2020 | 05h00

A baixa audiência que rondou as transmissões musicais nos últimos meses também persegue os artistas de teatro. É certo que uma cena caseira ainda não traduz a experiência do palco, e raramente amplia o potencial do intérprete que se apresenta. A emergência da covid-19 sequestrou a estética e a criação, mas o “show precisa continuar”.

Para afastar os fantasmas que agora ocupam o interior dos teatros quarentena adentro, a Secretaria Municipal de Cultura anuncia nesta quarta, 15, o Festival Palco Presente, um edital que propõe um meio de campo – devolver a criação teatral para o palco e oferecer suporte emergencial aos artistas.

 

Sem plateia, Festival Palco Presente aposta em unir teatros com monólogos vistos de casa
Alfredo Mesquita. Espaços participantes do festival Palco Presente receberão intervenção artística de Flávia Junqueira
Foto: FLÁVIA JUNQUEIRA
 

Diferentemente das sessões online, muitas delas feitas na casa de atores, o festival vai fomentar pequenas produções – monólogos ou duos cênicos, apresentados no interior dos teatros, sem plateia, e exibidos na internet. “A ideia é que o artista possa retornar, agora sem aquela luz fantasma que transformou os palcos na quarentena”, afirma o coordenador de teatros e centros culturais, Pedro Granato

O chamamento será lançado na próxima semana e vai contemplar cerca de 70 espaços teatrais, públicos e privados, com subsídios que vão de R$ 6 mil a R$ 12 mil, com as apresentações programadas para um único fim de semana de agosto. 

Para Granato, a iniciativa também traz efeitos na criação. “O resultado estético será diferente. O artista vai ter o palco, os recursos de luz, o som, e quem sabe, o cenário. Não é uma live de apartamento, mas uma transmissão conjunta”, afirma.

Para demarcar a presença do festival na capital, os espaços participantes vão receber uma intervenção artística de Flávia Junqueira, que já transformou o interior do Teatro Alfredo Mesquita com balões coloridos. 

Uma ação que lembra a recente apresentação de um quarteto de cordas para uma plateia de plantas no Grande Teatro do Liceu, de Barcelona. “É criar a sensação de que esse vazio pode ser preenchido artisticamente”, comenta o secretário municipal de Cultura, Hugo Possolo, ao Estadão. “Entendemos que as pessoas estão assustadas, que não é o tempo de reabrir teatros para o público. No entanto, precisamos dar soluções criativas para atravessarmos este momento.”

 

Planos de reabertura

Há mais de três meses com os teatros e os espaços culturais fechados, a classe artística celebrou recentemente a aprovação da Lei Aldir Blanc, que transfere recursos emergenciais para trabalhadores da cultura. Em São Paulo, mais de 115 mil pessoas receberão o auxílio. 

Na última semana, a SMC se reuniu virtualmente com representantes de teatros e espaços de cultura para debater propostas no plano de reabertura.

Embora o governo do Estado tenha anunciado uma possível volta dos teatros a partir do dia 27 de julho, a reportagem apurou que, na prática, isso deve ocorrer em meados de agosto e setembro. “Os protocolos para os equipamentos municipais, por exemplo, serão entregues a partir do dia 28 de julho”, afirma Possolo. “E ainda vai faltar a aprovação da Vigilância Sanitária.” O mesmo será repassado aos teatros privados e de terceiros. “Não podemos impedir que abram, mas podemos oferecer orientação e auxílio na aplicação de medidas de segurança”, ressalta o secretário. 

Nesse intervalo, o Festival Palco Presente parece ocupar um lugar de oportunidade. Devolver o palco ao artista, mesmo que em formato reduzido, permite que a criação ocorra mais próxima da natureza teatral.  “Os teatros terão oportunidade de contar sua história e despertar a saudade no público”, explica Granato. 


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