Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo domingo, 10 de fevereiro de 2019

FESTIVAL GASTRONÔMICO NA AUSTRÁLIA

 

Festival gastronômico coloca região ocidental da Austrália no mapa

Local combina natureza, atividades ao ar livre e culinária
 
 
Tendas montadas para o festival Margaret River Gourmet Escapade Foto: Graham Miller/The New York Times
Tendas montadas para o festival Margaret River Gourmet Escapade Foto: Graham Miller/The New York Times
 
 

É fim de tarde na região de Margaret River, no estado da Austrália Ocidental. Os raios dourados do sol poente lançam um suave matiz sobre os vinhedos e são filtrados por florestas de eucaliptos. A paisagem às vezes parece europeia. As estradas que margeiam os campos de feno formam túneis atravessando bosques. De repente, surge um grupo de cangurus cinza descansando sob as árvores, ou então, após uma curva da estrada, aparece o intenso azul do Oceano Índico.

Não há dúvida de que a região reúne todos os elementos para seduzir turistas esfomeados (e sedentos). É um lugar deslumbrante, e, embora seja uma das mais recentes regiões vinícolas do mundo, já é bem robusta, com quase cem adegas. Mas está longe de ser o único paraíso produtor de vinho na Austrália, onde há muitos outros mais antigos e de mais fácil acesso. E, no entanto, o turismo em Margaret River e região está bombando, com um aumento de 37% no número de visitantes internacionais apenas nos últimos três anos.

A Austrália apostou numa estratégia de turismo voltada para a culinária, e não apenas para sua população de animais fofinhos. O centro da explosão turística na Austrália Ocidental é o Margaret River Gourmet Escape, um grande festival de vinhos e comidas.

Perth já é uma das mais distantes capitais do mundo, a cinco horas de voo de Sydney ou de Cingapura. E são mais três horas de carro entre Perth e Margaret River, a pequena cidade que dá nome à região.

 

Nigella já deu pinta lá

Dez anos atrás, Perth estava no auge de um período de mineração, e os hotéis lotavam. A secretaria de turismo buscava uma forma de incentivar os visitantes a viajar mais além da capital. Ao mesmo tempo, a Brand Events — conhecida pelos festivais “Sabores de...” em diversas cidades — procurava pelo mundo um lugar onde montar seu próximo grande festival gastronômico. (Depois, a Brand Events foi comprada pela IMG, empresa internacional de esportes, moda e eventos.)

O Margaret River Gourmet Escape foi inaugurado em 2011. Desde então, retorna à região todo ano em novembro. Em 2018, atraiu mais de 20 mil pessoas. O festival tem eventos espalhados pela região e consiste em jantares com degustação de vinhos, festas, sessões de autógrafos e uma “vila gourmet”, com palco para palestras e apresentações culinárias.

Uma das chaves do sucesso do festival é atrair chefs do mundo inteiro. Nigella Lawson foi a estrela em 2018. Durante o tempo que passou lá, mostrou fotos aprazíveis do evento a 1,4 milhão de seguidores no Instagram.

O festival em 2018 foi praticamente isso. Nigella vestindo um longo esvoaçante numa praia ao pôr do sol, brindando à multidão meio ébria de foliões. O mar calmo e de um azul quase metálico, a praia decorada com enormes tendas com áreas de descanso, garçons passando com travessas de camarões grelhados e belos coquetéis, e luzes cintilantes em cordéis deixando todos mais atraentes do que na verdade eram.

 
 

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