Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão quinta, 18 de junho de 2020

FESTIVA ONLINE DO ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA TRAZ 19 GRADES FILMES

 

Festival online do Espaço Itaú de Cinema traz 19 grandes filmes

Do total arrecadado, 20% do valor será destinado a auxiliar os profissionais do audiovisual afetados pela pandemia

Luiz Carlos Merten, O Estado de S.Paulo

18 de junho de 2020 | 05h00

Por mais que exista controvérsia quanto ao Dia do Cinema Brasileiro – 19 de junho ou 5 de novembro? –, esta sexta é importante, porque marca o início de uma promoção imperdível do Espaço Itaú de Cinema. O cinéfilo, e não apenas o paulistano, sabe que o conjunto de salas da Rua Augusta tem sido o abrigo da produção brasileira e independente internacional. Pois, neste dia 19, o Espaço inicia um festival de pré-estreias em seu site, e em parceria com a plataforma Looke Eventos Paralelos.

 

Piedade
Cena do filme 'Piedade', de Cláudio Assis Foto: Perdidas Ilusões/República Pureza
 

Serão 11 filmes brasileiros e oito estrangeiros – 19, no total. Além de numericamente privilegiar a produção nacional, e por se tratar do Dia do Cinema Brasileiro, um dos onze estará disponível gratuitamente a partir da meia-noite desta quinta, 18, ou zero hora da sexta. Piedade é o novo (grande filme) de Cláudio Assis, o mais brilhante diretor de sua geração e um gigante do cinema pernambucano – com Kleber Mendonça Filho, claro. A seleção do Espaço Itaú Play no festival de pré-estreias online, que vai até dia 29, terá filmes de São Paulo, Rio, Pernambuco, Bahia, Ceará, Minas e Rio Grande do Sul.

Os estrangeiros também são produções de sete países – Afeganistão, Alemanha, Áustria, China, França, EUA, Turquia. Destacam-se o Liberté de Albert Serra, autor catalão tão e até mais transgressor que Cláudio Assis, e, para as feministas de carteirinha, a história jamais contada da primeira cineasta do mundo, Alice Guy-Blanché. Toda essa programação riquíssima e variada estará disponível a partir de sexta, e Piedade, de graça, por um dia, para festejar não apenas o cinema brasileiro, mas a autoralidade. Só filmes de autor.

Cada um permanecerá disponível durante 48 horas, a um ingresso no valor de R$ 10, exceto Piedade, que, por ter seu primeiro dia de graça, terá mais tempo no ar. Produção da República Pureza de Marcelo Ludwig Maia e da Perdidas Ilusões de Assis e Camila Valença – os nomes das empresas já fazem sonhar –, Piedade não é bem o bairro do Recife, mas uma cidade fictícia, fronteira à metrópole que Assis (e Kleber Mendonça) retrata como espelho das desigualdades sociais que são a cara do Brasil. Uma família e seus dramas. Um grande elenco: Fernanda Montenegro, Matheus Nachtergaele, Cauã Reymond, Irandhir Santos, Gabriel Leone.

Uma praia interditada – pelos ataques de tubarões e pelo vazamento de uma tal Petrogreen, que de verde tem só o nome. A praia, não por acaso, chama-se Saudade – do tempo em que o País era outro. E há, ainda, o cinema pornô, cenário de cenas ousadas. 

Todo filme de Assis é pessoal, uma experiência no limite, mas esse é mais. “Cauã faz o papel do meu irmão que foi roubado na maternidade. Passei anos procurando esse irmão. Fernanda é minha mãe, Irandhir sou eu”, disse no debate do filme, no Festival de Brasília do ano passado.

Os demais filmes brasileiros incluem Três Verões, de Sandra Kogut, a crise brasileira retratada ao longo de três temporadas, e a apoteose, o fecho, a Verde-e-Rosa, Mangueira em Dois Tempos, de Ana Maria Magalhães. 

Em tempo: o 19 de junho foi quando o italiano Afonso Segreto fez as primeiras imagens do Brasil, captadas de um navio que chegava à baía de Guanabara, em 1898. O 5 de novembro foi celebrado durante anos porque, segundo Carlos Ortiz em sua pioneira história do cinema no Brasil, teria sido a data da primeira filmagem feita no País – pelo português Antônio Leal, em 1907. A Ancine instituiu o 19 de junho como data oficial.

Do total arrecadado, 20% do valor será destinado à Apro (Associação Brasileira da Produção de obras audiovisuais), para auxiliar os profissionais do audiovisual afetados pela pandemia. E, após a exibição online, os títulos desse festival entrarão em cartaz no circuito Itaú Cinemas, em datas a serem definidas posteriormente, conforme plano de retomada das autoridades sanitárias.

Programação

Sexta (19) e sábado (20)

Três Verões, de Sandra Kogut, e Alice Guy-Blaché: A História Não Contada da Primeira Cineasta do Mundo, de Pamela B. Green

 

Sábado (20) e domingo (21)

Aos Olhos de Ernesto, de Ana Luiza Azevedo, e O Conto das Três Irmãs, de Emin Alper

Domingo (21) e segunda (22)

Piedade, de Cláudio Assis, e Deerskeen: A Jaqueta de Couro de Cervo, de Quentin Dupieux

 

Segunda (22) e terça (23)

A Febre, de Maya Da-Rin

 

Terça (23) e quarta (24)

Música para Morrer de Amor, de Rafael Gomes, e O Orfanato, de Shahrbanoo Sadat


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