Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Fernando Antônio Gonçalves - Sem Oxentes nem Mais ou Menos quinta, 14 de novembro de 2024

FATOS, NOTAS E PITACOS (CRÔNICA DO COLUNISTA FERNANDO ANTÔNIO GONÇALVES)

FATOS, NOTAS E PITACOS

Fernando Antônio Gonçalves

1. O notável pernambucano Nelson Rodrigues escreveu certa feita: “Idiotas vão dominar o mundo porque são muitos.” Tudo faz crer que, nas narrativas e comentários esportivos das TVs nas paralimpíadas, eles já predominam. Urge a implantação de um PGDT – Programa Geral de Desidiotização Televisiva. Antes que tudo vá para o brejo.

2. O teto do Santuário de Igreja Nossa Senhora da Conceição, no bairro do Vasco da Gama, Recife, desabou, eternizando duas pessoas. Que a sua estrutura física seja brevemente reconstruída, preparando o ambiente – restauração, prevenção e conservação – para as comemorações festivas do Dia de Nossa Senhora da Conceição, no próximo dia 8 de dezembro. E que o povo nordestino não falte com seu apoio financeiro.

3. Que os participantes das Paralimpíadas de Paris 2024 sirvam de exemplo de resiliência, altivez, perseverança e fé para todos os desanimadões planetários, que se imaginam sempre coitadinhos, quando muitos vezes não passam de manada, sem eira nem beira, por causa de uma permanente desvontade de crescer, participar e vencer, sintoma que produz coitadismos e vitimismos, “deus quis” e “estava escrito”.

4. A campanha eleitoral pela TV começou. Hora de não se mudar de canal, mas de principiar a separar as intenções sinceras das falas demagógicas, hipócritas, sectárias e imbecilizantes. Em todas as agremiações partidárias tem candidatos éticos e cabras safados que não valem o que os gatos enterram. Para estes últimos, DET – Dedetização Eleitoral Total, sem dó nem piedade.

5. Mulheres do Brasil! Todo cuidado é ainda muito pouco quando seu companheiro principiar a praticar grosserias, relinchar, dar coices e ruminar pelos quatro cantos da casa, ameaçando acabar com Deus e o mundo. Um BO – Boletim de Ocorrência é o melhor remédio. Não escondam os seus aperreios, as suas agonias e as agressões dos metidos a humanos. Sou amplamente favorável à pena de castração para os feminicidas e estupradores de crianças e adultos. E nunca se encantem por MSC – Mastros Sem Caráter, que endurecem sempre, mas não se portam como seres civilizados.

6. Tem muitos vestibulandos que ainda desconhecem as origens das desigualdades sociais no Brasil, se comportando como manada na vida, sem eira nem beira, só com focinheira e ferradura. Todo candidato aos Cursos Superiores deveria ler: A SOCIEDADE PERFEITA, João Fragoso, São Paulo, Editora Contexto, 2024, 352 p. Páginas escritas com competência e paixão, para servirem de leitura obrigatória, assimilando farta documentação, potencializando desabestalhamentos e favorecendo efetivas binoculizações profissionalizantes.

No mais, que cada um de nós se aperceba sempre, cotidianamente, uma metamorfose ambulante, a la Raul Seixas, ampliando o saber que faz acontecer, sempre lendo, para não terminar no mundo se lascando, sem mel nem cabaço, sem banana e sem agradar nenhuma fubana.


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