Estamos vivendo a era da mentira e das versões. Cada dia há mais versões para prejudicar políticos, principalmente quando se trata de pessoa querida pela banda decente do País. Sou do tempo em que o Direito era respeitado e que o estudante de Direito acreditava nas instituições.
As mudanças que tem havido no cenário político fazem a mesma trajetória do besouro “rola-bosta”, muito conhecido no interior nordestino.
Quando não havia energia elétrica em Nova-Cruz (RN), nem água encanada, a ornamentação noturna dos dormitórios contava sempre com um pinico, ou para usar uma palavra mais “chique”, urinol. Vez por outra, aparecia um besouro rondando o pinico, e se este estivesse ocupado, o besouro rodava, rodava, até se atolar dentro do pinico, na urina ou coisa parecida. Era o famoso besouro “rola-bosta”. Assim acontece com as pessoas, principalmente os políticos. Rodam, rodam, e se atolam no pinico cheio.
E é a lama que destrói quem se mete na política. Os coveiros estão a postos, para sepultar reputações de pessoas de bem.
Repito. Estamos vivendo a era das versões. O importante não é o fato, mas as versões que dão ao fato. Há pessoas que, por isso, pegam má fama e morrem com ela.
Não há coisa pior neste mundo do que língua grande. Por causa disso, há pessoas que pegam uma fama infundada e carregam até o fim da vida. É a versão suplantando o fato. A fama decorre da versão e não do fato.
Depois que a fama se espalha, é difícil o difamado se reabilitar perante a opinião pública, porque tem sempre a turma que torce pela desgraça alheia, principalmente quando se trata de adversário político.
O “crime impossível” previsto no art. 17 do Código Penal Brasileiro, é letra morta, quando é para defender o homem de bem, que nunca praticou crime de responsabilidade ou corrupção, e nunca esteve preso.
O Código Penal Brasileiro estabelece:
“Art. 17. Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.”
Portanto, podemos comparar qualquer minuta anônima e incompleta, sem continuação, seja qual fosse a finalidade, ao “crime impossível”, previsto no art. 17 do Código Penal Brasileiro. Ambos envolvem a não consumação do delito.
Uma minuta anônima e inacabada não tem validade jurídica. É apenas um rascunho, que qualquer espírito do mal pode fazer para incriminar alguém. Nunca, jamais, em tempo algum, essa minuta poderá surtir efeito, nem ser considerada como tentativa de golpe. É mais lógico que ela seja considerada um Crime Impossível.
“Para os amigos, tudo. Para os inimigos, a letra fria da lei”, se for para derrubar um cidadão de bem.
A torcida do mal é bem maior do que a torcida do bem.
Há pessoas que sonham em ver a queda de alguém. Odeiam gratuitamente e não poupam ocasião de se insurgir sobre alguém, por inveja ou preconceito, até mesmo contra a naturalidade. Como acontece com a luta do nordestino contra o resto do Brasil.
Já se cogitou até em excluir o Nordeste do mapa do Brasil, assim como algumas figuras caricatas, não nordestinas, criticam e zombam da TAPIOCA COM CARNE DE SOL NORDESTINA, DA SANFONA DE LUIZ GONZAGA e por aí vai. Não sabem essas pessoas que o nordestino tem muito mais caráter e coragem do que certos “distintos” que pensam ser melhores do que o resto do mundo.
Vez por outra, desaparece do mundo do Direito, por falta de uso, determinados artigos da Constituição Federal, do Código Penal etc.
O que mais tem ocupado a minha cabeça, atualmente, é a figura do “CRIME IMPOSSÍVEL”, previsto no art. 17 do Código Penal, que parece letra morta.
Mudando o rumo desta prosa, hoje faz 30 dias que fugiram dois apenados que cumpriam pena na Penitenciária de Segurança Máxima de Mossoró (RN).
Até hoje, os gastos públicos, para a recapturação desses fugitivos, dariam para reconstruir uma cidade em ruínas.
Seiscentos policiais, diversos drones e helicópteros, cães farejadores, viaturas, passagens aéreas, hospedagem em hotel de luxo para o Ministro da Justiça e ex Ministro do STF, e nem rastro dos fugitivos. E o Ministro ainda disse em entrevista, que a operação de tentativa de recapturação dos dois fugitivos está sendo EXITOSA. Desde quando está havendo êxito nessa operação? O Brasil desconhece esse tipo de êxito.
Valei-me, Santo “Stanislaw Ponte Preta”!!! O Ministro disse que os dois fugitivos estão na mata onde há muitas fruteiras, principalmente bananas, e eles devem estar muito bem alimentados!
“Pare o mundo que eu quero descer!!!” (Canção do compositor Sílvio Brito – 1976)