Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão segunda, 11 de maio de 2020

FASHIONS WEEKS NA ERA DIGITAL, EM DECORRÊNCIA DA PANDEMIA

 

Fashion weeks na era digital

Em decorrência da pandemia da covid-19, organizações responsáveis pelas semanas de moda na Europa e nos EUA anunciam formatos inovadores

Alice Ferraz, O Estado de S.Paulo

10 de maio de 2020 | 05h00

A notícia dos cancelamentos das versões físicas das semanas de moda internacionais chegou cedo. Com as grandes capitais da moda mundial sendo afetadas pela crise de saúde pública causada pela pandemia, as organizações responsáveis pelos desfiles das coleções resort, moda masculina e alta-costura anunciaram, no final de março, que ocorreriam alterações drásticas nos calendários. Agora, dois importantes polos fashion se preparam para colocar em prática as novidades, com a realização de semanas de moda digitais.

Londres será a primeira cidade com eventos nesses moldes. O British Fashion Council, organização responsável pelo evento na capital inglesa, irá manter as datas originais da London Fashion Week de forma online, sem a realização de eventos físicos. “Estamos adaptando a inovação digital para melhor atender às nossas necessidades e para construir uma vitrine global para o futuro. Os estilistas poderão compartilhar suas histórias e coleções com uma comunidade global mais ampla. Esperamos que, além de perspectivas pessoais sobre este momento difícil, haja inspiração em abundância. É por esse motivo que a moda britânica é reconhecida”, declarou Caroline Rush, CEO do conselho de moda britânico, à plataforma WWD.

 

Semana de Paris
A notícia dos cancelamentos das versões físicas dos eventos de moda internacionais chegou cedo 
Foto: Charles Platiau/Reuters
 

As coleções masculinas e femininas serão reunidas em uma mesma plataforma digital que será lançada no dia 12 de junho com conteúdos em vídeo, fotos e podcasts. Além de ser uma vitrine virtual, a novidade também trará oportunidades para as marcas venderem suas novas coleções para os compradores de boutiques e lojas de todo o mundo. 

Em um formato similar, a Câmara Nacional da Moda Italiana divulgou esta semana um comunicado oficial sobre a realização de um evento virtual entre os dias 14 e 17 de julho. Os organizadores do chamado Milano Digital Fashion Week prometem mostrar não só as novas coleções, mas também o backstage da moda, com imagens e entrevistas que irão falar mais sobre cada marca participante. O evento ocorrerá em torno de um cronograma com horários definidos para a apresentação de cada marca e, assim como a semana britânica, também trará oportunidades de negócios.

Nos Estados Unidos, os eventos de moda programados para setembro estão mantidos. A principal alteração oficial anunciada até o momento é a junção das apresentações das coleções masculinas e femininas. “A unificação do calendário é importante como uma forma de colaboração e inovação”, explica Simone Jordão, consultora e curadora brasileira do Show Coterie NY, principal feira de negócios de moda dos EUA.

O movimento digital surge também como uma importante solução para as feiras que comercializam coleções para multimarcas. Os desdobramentos da pandemia provocaram uma retração do mercado que afetou principalmente os pedidos para o Inverno 2020. A Coterie, uma das mais importantes feiras B2B do mercado da moda, registrou queda de 50% nos pedidos de compras. No entanto, a feira caminhava em direção ao digital antes da crise e os números mostram grande adesão por parte dos compradores.

O aplicativo criado pelos organizadores registrou 50 mil acessos, enquanto o número de visitantes no evento físico, em fevereiro, atingiu 13 mil pessoas. “A experiência digital já era presente na Coterie. Tínhamos um app em que os compradores podiam sair do show e descobrir mais sobre a marca e ver o lookbook digitalmente”, diz Jordão, sobre a incorporação da tecnologia no evento.

No Brasil, a edição da São Paulo Fashion Weekque deveria ter ocorrido entre 24 e 28 de abril, não aconteceu. Até agora, a edição marcada para o dia 16 de outubro segue confirmada no calendário em sua forma física. “Sempre acreditamos na moda como um movimento vivo e orgânico, que se transforma com o tempo, como de fato é o princípio da moda”, comenta Paulo Borges, idealizador e diretor criativo do evento. “O SPFW foi a primeira semana de moda no mundo a transmitir os desfiles ao vivo pela internet, isso ainda em 2001”, complementa.


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