Cada vez que eu te vejo
Dispara meu coração
Em virtude da beleza
Ante a minha visão
E se não posso tocar-te
Deixa apenas mirar-te
Com minha admiração.
Se acaso disseres “não”
Respeitarei teu querer
Prometo cegar meus olhos
– Sofrendo não sei viver –
Melhor ser cego de guia
Do que não ter a alegria
Por não poder mais te ver.
Porém, se eu merecer
De ti, essa permissão
Seguirei com mais respeito
E sem perder a razão
Louvar-te-ei em meus versos
De sentimentos dispersos
Em disfarçada paixão.