O fato é que preparei o clipe e passei um ano sem coragem de postar. E por quê?. Porque, embora sendo uma brincadeira, mexe com religião. E eu me preocupo em não ofender a fé das pessoas. É um tema delicado para se falar. Ainda mais em tom de brincadeira.
Até que criei coragem e tornei público o vídeo, que até então era privado. O título: “Quero ir pro céu, mas hoje não”.
Está lá, no YouTube, E a repercussão foi bem melhor do que eu imaginava. Todo mundo entendeu a brincadeira. Pelo menos até agora.
No fim das contas, a grande surpresa veio em forma de comentário ao vídeo. Pelo conteúdo e pelo autor, Do nada, surgiu o nosso querido Goiano para dizer:
“Amigo velho, sumido, teríamos outras coisas em comum, mas como estou aposentado de algumas temos a música a nos “parear”, o que é uma vantagem! Você é o bicho, e é uma felicidade que esteja desgarrado das coisas “modernas”, tipo essa porcariada que andam fazendo por aí, e se ligue em um som mais, digamos assim, permanente. E não posso deixar de notar a produção! Muito caprichada! Na minha plataforma minhas coisinhas são bem simples, voz, celular e violão rsrsrs. Aceita sugestão? Não dê explicações! Cada um tome como quiser, se achar que é crítica a religião, que seja, e que vão se lascar. Gostei da inclusão do K, mas ainda vou sugerir mais uma coisa: que tal Markos Maitron, ou Maytron? (Tem gente que se mete em tudo, não é mesmo? Quando eu cantava na noite e fazia gravações semi-profissionais, quis mudar meu nome, achava que Goiano não era muito artístico. Não deixaram! Eu poderia ter sido um Roberto Braga, mas fiquei Goiano mesmo rsrsrs. Ah, acionei o sininho, para não perder nada (e o JBF, continua valendo? O Cícero Tavares escreveu um texto sobre minha humilde, mas não muito, pessoa; eu tentei ir lá e participar, comentar, agradecer, mas acho que fui definitivamente bloqueado lá, meu comentário não saiu. Eu queria pelo menos agradecer ao Cícero suas gentis referências a minha pessoa, mas caiu no vazio – se você tiver como dizer isso para ele, por favor, ajude o companheiro de jornadas literárias e de cachaçadas em Paris, digo vinhadas!) Grande abraço! Recomendações. Deixo de referir-me nomeadamente para não invadir privacidades, que hoje a Internet é um saco de gatos, um terreno minado.”
Nessa parte final, Goiano se refere ao vinho que tomamos, certa vez, em Paris, devidamente acompanhado das esposas.
Bem, a parte de não conseguir postar comentários no JBF o Berto já me esclareceu. Não passou de um mal entendido. O restante do comentário, guardarei para o resto da vida, como recordação de um amigo querido que é o Goiano.
O que falta, então, para concluir essa postagem? Quase nada. Só passar o link do vídeo, para que vocês também cliquem no polegar pra cima e deixem seus comentários. Como fez o Goiano.
Em tempo: Cícero, se quiser mandar um alô para o Goiano, escreva nos comentários que eu repasso, via YouTube.