Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense terça, 02 de abril de 2024

FAIXA DE PEDESTRES: BRASÍLIA COMEMORA 27 ANOS DA SINALIZAÇÃO

 

Faixa de pedestres: Brasília comemora 27 anos da sinalização

Medida foi referência para outros estados. O Correio, criador da campanha Paz no Trânsito, contribuiu para que a sinalização fosse respeitada na capital federal. Para marcar o aniversário, o Detran realizou ações educativas na 307 Sul e na UnB

 
Sandro Santos diz que tem dificuldade para atravessar na L2 Norte -  (crédito: Letícia Mouhamad)
Sandro Santos diz que tem dificuldade para atravessar na L2 Norte - (crédito: Letícia Mouhamad)
 
Letícia Mouhamad 
postado em 02/04/2024 06:00

Arquitetura modernista, baixa umidade, ipês e... respeito à faixa de pedestres. Mencionar as particularidades de Brasília implica incluir, sem dúvida, a obediência à sinalização que, nessa segunda-feira (1º/4), completou 27 anos no Distrito Federal. O Correio teve importante participação nessa mudança de comportamento, por meio da campanha Paz no Trânsito, que deflagrou em 1996.

Das 4.471 faixas de pedestres presentes nas vias urbanas do DF, cerca de 1,5 mil foram revitalizadas este ano, segundo o Detran. Até 20 de março, foram registradas 2.059 autuações e nenhuma morte nessas sinalizações. Em 2023, ocorreram duas mortes em faixas de pedestres, enquanto no ano anterior foram seis, o equivalente a uma queda de 66% no número de óbitos. "A faixa de pedestre funciona muito bem em Brasília, justamente por conta de ações educativas, como as que ocorrem hoje (segunda-feira), focadas na obediência à sinalização", avaliou Takane Kiyotsuko, diretor-geral do Detran.

A UnB foi escolhida para sediar atividades porque o local é conhecido por ter, todos os dias, grande quantidade de transeuntes, explicou, acrescentando que, recentemente, as faixas do lugar passaram por manutenção e foram pintadas. A diretora de educação de trânsito do Detran, Paula Nunan, complementou que os estudantes da instituição gostam de participar e de interagir com as ações da autarquia. "Como a UnB recebe pessoas de diferentes regiões do DF e de várias faixas etárias, acreditamos que a propagação dessas orientações seja maior e efetiva. Da manhã até o fim da tarde, o restaurante universitário recebe cerca de 5 mil pessoas", avaliou.

A estudante de engenharia civil Izabella Gonçalves, de 18 anos, estava a caminho do restaurante quando parou em frente à tenda do Detran. Para ela, acatar a sinalização é uma questão de segurança para todos. "Admiro os moradores de Brasília por sempre respeitarem essa norma", disse, enquanto segurava um folder e uma camiseta com a frase "A paz no trânsito começa com você", entregues na tenda. "Nesta ação, aprendi que fazer o sinal com a mão, mostrando que deseja atravessar a rua, é fundamental", completou.
 

Sandro Santos, 30, estudante de engenharia eletrônica, também ganhou uma camiseta na ação educativa. Como chegou quando a tenda estava sendo desmontada, não teve tempo de receber as orientações, mas reconheceu a importância da atividade. "Venho de Recife, onde é incomum respeitarem a faixa de pedestres. Confesso que, onde moro agora, na L2 Norte, a situação não é muito diferente. As dificuldades em atravessar a via são recorrentes; o que salva são os semáforos", lamentou. 

Conscientização 

Tenente-coronel do Batalhão de Trânsito da PM, Kelly Cezário coordenou a ação na Asa Sul e explicou que a opção pelo local foi para recordar as atividades que a equipe desempenhava na quadra em 1997, visando promover a conscientização sobre a faixa de pedestres, recém-inaugurada, à época. "Foi um trabalho árduo de vários órgãos. Quando começamos essas ações, há 27 anos, o objetivo era que, mesmo na ausência dos agentes, as pessoas incorporassem esse hábito, já que a grande finalidade das faixas é preservar vidas", relembrou.

 

Detran também fez ações educativas na 307 sul
Ações educativas também foram realizadas na 307 Sul, onde a sinalização foi adotada em 1997(foto: Letícia Mouhamad)

 

Próximo à Igreja Nossa Senhora de Fátima, Dora Rodrigues, 76, contou que não há muita diferença, no que tange ao cumprimento da faixa de pedestres, entre Santa Catarina, onde mora, e Brasília. "Às vezes param, às vezes passam direto. Mas nessa faixa entre a 307 e a 308, a gente nem precisa dar a mão, pois sempre respeitam", relatou a aposentada, que veio passar uma temporada na capital. "Normalmente, ando com uma bandeirinha vermelha para sinalizar aos carros todas as vezes que preciso atravessar. Aí, não tem desculpa de que não me viram, não é?", acrescentou. 


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