Luzes iluminando a Terra
Palavras têm significados mil. Mas, o que vale mais é o significado que queremos dar. Para sair das trevas, qualquer pessoa ou objeto precisa de luz. Ainda que tênue, mas, luz.
Condenar à escuridão é impedir o direito de sair das trevas. O arado ou o trator, qualquer um, impede que o grão saia das trevas, aterrando-o na germinação. A semelhança é voraz, e pertinente ao aborto. Em gestação, ao bebê é negado o direito de sair das trevas para sorrir ou chorar com a luminosidade da vida, também chamada de luz. A mãe, ao dar à luz, tira o bebê das trevas. É legal ou humano negar a luz para quem está nas trevas?
Assim, também, ensinar à quem não sabe e quer aprender, é mostrar a luz. A luz a que todos e qualquer um têm direito. A luz do saber. O direito de sair das trevas do desconhecimento, da ignorância.
Uma nova vida ainda nas trevas
Não lembro mais onde li: “…. na construção do mundo, quando tudo ainda era trevas, Deus, na sua onipotência, criou a luz, dizendo: faça-se a luz!
E assim a luz foi feita, e tudo ficou claro”. Também não sei “quem soube disso” primeiro, já que não existia nada além das trevas e do mundo que estava sendo criado. Mas, em Deus eu acredito e acreditarei sempre. Deus é a própria esperança e Fé.
Da mesma forma, também não sei de onde viemos, a não ser que somos gerados no ventre de uma mulher (essa, também segundo os ensinamentos religiosos, criado por Deus, o Onipotente, a partir de uma das costelas do homem – também não sei quem viu isso para registrar. É o ensinamento da Fé.)
Há quem diga (e eu mesmo já repeti isso várias vezes) que viemos do barro, e para lá voltaremos. É um raciocínio lógico, principalmente após a morte.
Entretanto, por mais que se aproxime do mais provável início da vida de todas as espécies, incluindo a espécie humana, a ciência jamais terá o crédito do que seja realmente verdadeiro. Afinal, somos a evolução do espermatozoide, somos um transformação do macaco ou somos bonecos feitos do barro.
Se assim for, palmas para o Mestre Vitalino (Vitalino Pereira dos Santos) que fez milhares de “gente e animais” sem precisar produzir espermatozoide – e nem lhe cobraram “espermograma”. Seria Vitalino apenas um Mestre, ou um novo Deus?
Assim, raciocinemos: claro que o caminho mais curto e próximo da verdade é o caminho da Fé. A Fé em Deus, e na sua extrema bondade, ao criar o homem e todos os seres vivos da Terra.
Pois, se Deus criou a luz, tirando das trevas o universo e tudo que existe, por que transgredimos e nos arvoramos do direito de optar pela manutenção de humanos nas trevas. É. Nas trevas da placenta, e os condenamos eternamente às trevas, quando discutimos e aprovamos o aborto?
Ainda que nos casos de violência (estupro) ou malformação genética e reprodutiva, por que “aprovar o aborto” e não entender a cessação do sofrimento e da dor, aprovando a eutanásia?
Haverá sempre alguém que se atreverá à responder: apenas à Deus cabe o destino da vida das pessoas. É mesmo? E o aborto, quem recebeu procuração de Deus, o Onipotente?
Será que, aprovando o aborto, estamos também aprovando o não nascimento e proliferação do grupo sem caráter, do grupo que se alimenta do ódio e procura multiplicá-lo?
Não sei. Se você sabe me explique. Mas, aproveite e desenhe, para meu melhor entendimento e aceitação.
Aproveite e me convença: “por que os velhos morrem”? Claro que eu sei que não apenas os velhos morrem.
Velhice a caminho de volta às trevas