Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quarta, 25 de setembro de 2019

FABIANA FABRO: A CARIOCA QUE FOI A TODAS AS EDIÇÕES DO ROCK IN RIO

 

'Quando coloco o pé na Cidade do Rock, é inexplicável', diz carioca que foi a todas as edições do Rock in Rio na cidade

 

 

A consultora de saúde Fabiana Fabro na última edição do Rock in Rio, em 2017
 

 

Letícia Lopes*

Como um maestro, o ícone Freddie Mercury, vocalista da banda britânica Queen, regeu um público de 250 mil pessoas que cantaram em coro o megahit “Love of my life”, enquanto o guitarrista Brian May dedilhava o violão. Aquele show de 11 de janeiro de 1985, na abertura do primeiro Rock in Rio, entrou para a história. No meio da multidão em sincronia, uma criança de 7 anos dançava ao lado de seus pais, "hipnotizada" por Mercury. A pequena Fabiana Fabro ficou tão encantada com a experiência que, ao longo dos 34 anos que se seguiram, foi a todas as oito edições do evento e já está com ingressos para o festival que começa nesta sexta

 
 

— As pessoas me perguntam até quando vou aguentar manter essa paixão pelo festival. É uma maratona, um evento super-cansativo. Mas a sensação que eu tenho é de bem-estar, de prazer. Para mim, é mágico. Sempre que coloco o pé na Cidade do Rock, é inexplicável — diz Fabiana, que este ano quer ver, principalmente, os shows do Foo Fighters e do Imagine Dragons, no Palco Mundo, no segundo e no último dias do evento, respectivamente. — Estou muito animada! Quero ver também o Lulu Santos cantando com o Silva, no Palco Sunset, e Muse, no Palco Mundo. 

 

Freddie Mercury durante apresentação do Queen no Rock in Rio de 1985

 

Em oito edições do Rock in Rio, a consultora de saúde viu shows inesquevíceis. A performance do Queen em 1985, por exemplo, ficou gravada na memória da própria banda. Em 2015, quando Brian May voltou à cidade para mais um Rock in Rio, com o cantor Adam Lambert nos vocais (Freddie Mercury morreu em 1991), ele disse que aquela apresentação de "Love of my life" foi especialmente marcante. Para Fabiana, porém, a exibição do Queen em 2015 superou a primeira. Ela estava lá, em meio a 80 mil pessoas, quando, durante as rendições de "Love of my life" e "Bohemian Rhapsody", a imagem de Mercury projetada no telão emocionou a todos. A menina, então com 37 anos, voltou à aquela noite mágica de sua infância: 

Veja a programação do Rock in Rio 2019 com os horários dos shows

— Minha lembrança do Freddie Mercury em 1985 é incrível. A produção abriu os portões e deixou a galera entrar para ver a passagem de som. Fiquei completamente encantada com ele — descreve a consultora de saúde. — Mas sem dúvida o show mais inesquecível foi o do Queen em 2015. Foi maravilhoso. Todo mundo estava com uma expectativa grande porque ocupar o lugar do Freddie não é tarefa para qualquer um. Mas o Adam Lambert foi impecável, super original, sem tentar imitá-lo.

 

Fabiana Fabro tinha apenas sete anos na primeira edição do festival, em 1985, quando acompanhou a passagem de som e o show do Queen
 

Em 2015, Fabiana apareceu em uma reportagem do "Fantástico", da TV Globo, que mostrou imagens de pessoas que foram filmadas no primeiro Rock in Rio e que voltariam àquela que seria a sexta edição do festival. Com números astronômicos de público, o festival que já teve dezenove edições em quatro cidades — Rio, Lisboa, Madrid e Las Vegas — acontece nos próximos dois fins de semana, entre os dias 27 e 29 de setembro e entre os dias 3 e 6 de outubro. Fabiana é só ansiedade e está contando os minutos para voltar à Cidade do Rock.

— Fiquei eufórica quando em 2011, quando aquele hiato de dez anos sem nenhum Rock in Rio acabou. Assim que começaram a dizer que o festival aconteceria de novo, fiquei empolgada para voltar lá. 

*Sob supervisão de William Helal Filho

 

Fabiana Fabro no Rock in Rio de 2015, diante do Palco Mundo

 

 

 

Página da edição do GLOBO de 12 de janeiro de 1985

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