Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão sexta, 22 de janeiro de 2021

EXPOSIÇÃO EM SÃO PAULO EXPLORA INFLUÊNCIA DA MODA NA HISTÓRIA DA ARTE

 

Exposição em SP explora influência da moda na história da arte

A mostra 'Arte da Moda - Histórias Criativas' será aberta nesta sexta-feira, 22, no Farol Santander

Gabriela Marçal, O Estado de S.Paulo

21 de janeiro de 2021 | 14h00

Uma exposição que mostra como o surgimento dos ateliês de costura em 1910 na Europa, especialmente na França e no Brasil, influenciou os artistas será aberta nesta sexta-feira, 22. A mostra Arte da Moda - Histórias Criativas reúne em dois andares do Farol Santander, em São Paulo, 170 itens como um tear de 200 anos, casacos, bordados, acessórios, fotos e vídeos de coleções clássicas e contemporâneas. 

 

Exposição
Vestido de casamento de Tarsila do Amaral com Oswald de Andrade é exibido pela primeira vez ao público Foto: Fifi Tong
 

Entre esses artigos, está o vestido de casamento de Tarsila do Amaral com Oswald de Andrade, que será exibido pela primeira vez ao público. A peça foi criada, em 1926, a partir do traje matrimonial da mãe do escritor, por Paul Poiret, um dos principais estilistas franceses da época e dono do legado que ajudou a definir o conceito moderno de estilista.

  

Esse vestido puxou todo o fio da meada para a curadora Giselle Padoin contar a evolução da moda. “Sou apaixonada pela década de 1910, porque foi um momento crucial para a cultura mundial em função da vanguarda que se reuniu em Paris, centro cultural que inclusive acolheu inúmeros intelectuais brasileiros e a Tarsila foi uma delas. Em uma viagem ela foi apresentada ao Paul Poiret que acabou se tornando seu estilista preferido”, conta Padoin.

“Eu espero mostrar que até a partir de um vestido a gente pode descobrir tantas coisas interessantes sobre história da modernidade. São fascinantes as conexões que a moda faz com vários assuntos como história e comportamento, porque você pode a partir de um vestido descobrir tudo o que estava acontecendo em determinada época”, afirma Giselle.

A exposição Arte da Moda - Histórias Criativas proporciona ao público uma imersão e uma viagem no tempo. Capas da revista Vogue ilustradas pela artista americana Helen Dryden levam o visitante até os anos 20.

Um pouco mais à frente na linha temporal estão outros destaques da exposição: bijuterias dos anos 1960 e 1970 assinadas por Yves Saint Lauren.

São do mesmo período, mas de produção nacional, os dez vestidos da coleção Rhodia que estão na mostra. As peças foram desenvolvidas por estilistas e artistas da época como Dener Pamplona, Alceu Penna, Ugo Castellana, Fernando Martins, Hércules Barsotti e Alfredo Volpi.

 

Exposição
Vestidos criados por estilistas e artistas brasileiros das décadas de 1960 e 1970 estão na mostra Foto: Fifi Tong

Ainda da moda brasileira, o visitante pode apreciar um corset da coleção A Costura do Invisível, apresentada pelo designer Jum Nakao na Semana de Moda de São Paulo (SPFW), em 2004.

Para retratar tempos mais atuais, vêm da capital francesa para a mostra três peças da grife Christian Dior Couture, incluindo um look completo da coleção de alta costura Cirque, desenhado por Maria Grazia Chiuri para a primavera-verão de 2019.

Falando em atualidade, a exposição também oferece ambientes interativos. Crianças e adultos podem montar looks com mini roupas inspiradas nos estilistas da mostra e bonecas feitas de material magnético. De acordo com a organização, após o manuseio todos os cuidados sanitários e de higienização serão feitos pela monitoria.

A exposição segue até 4 de abril, e estará aberta excepcionalmente no feriado de segunda-feira, no dia 25, para celebrar o aniversário da capital paulista.

 

Exposição
Corset da coleção A Costura do Invisível, de Jum Nakao, na exposição 'Arte da Moda - Histórias Criativas' Foto: Fifi Tong

 


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