Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Dad Squarisi - Dicas de Português sexta, 08 de março de 2019

EU E MIM: EMPREGO

 

Eu e mim: emprego

Publicado em português

Eu ou mim? Hum…a dificuldade não é só sua. Advogados, jornalistas, professores, todos têm dúvida. Até os charmosos galãs de novelas trocam os pronomes. E daí? O jeito é lembrar-se das velhas aulas de gramática. O professor, sério e altivo, explicava cheio de saber: 

— O pronome mim detesta ficar só. Anda sempre de mãos dadas com a preposição.

O professor (graças a Deus!) obrigava os alunos a decorar as preposições. São poucas: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, tras.

Veja exemplos do mim acompanhado: Gosta de mim. Telefona para mim. Falou sobre mim. Dirigiu-se a mim. Luta contra mim. Chegou até mim. Confirmou tudo perante mim. Faz tudo por mim.

A vez do eu

eu é autossuficiente. Todo-poderoso, escolheu para si a função de sujeito. Nunca abre mão dessa tarefa. Desavisados tentam enganá-lo. Aí a tragédia é total. Perdem o emprego, a namorada, pontos no concurso. Ficam sós, tristes e humilhados.

Como evitar o dramalhão? Muito fácil. Lembre-se de que só o eu – só o eu mesmo – pode funcionar como sujeito. Veja: Este livro é para eu ler (quem lê? Eu, sujeito). Pediu para eu responder à carta (quem responde? Eu, sujeito). Deixou os filhos para eu cuidar (quem cuida? Eu, sujeito).

Dica infalível

Se o pronome estiver seguido de verbo, não tenha dúvida. Use eu. Se não, é vez domim. Compare: Mandou uma carta para mim. Mandou uma carta para eu responder. Sugeriu um trabalho para mim. Sugeriu um trabalho para eu fazer. Mandou a conta para mim. Mandou a conta para eu pagar. Nada existia entre mim e você. O caso de amor era entre mim e o Adalberto.

Coisa de índio

Viu? Mim nunca funciona como sujeito. Nunca? Só na língua dos índios: mim trabalha, mim caça, mim pesca.


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros