Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão domingo, 30 de maio de 2021

ETIQUETA: ESPECIALISTA, CLAUDIA MATARAZZO DÁ DICAS DE COMO MINIMIZAR RISCOS AO RECEB

 

 

Especialista em etiqueta, Claudia Matarazzo dá dicas de como minimizar riscos ao receber

Sonia Racy

30 de maio de 2021 | 00h50

Claudia Matarazzo. Foto: Mario Ameni

Vivendo quase um ano e meio no isolamento consequente da pandemia, os cuidados que devem ser tomados para receber no máximo oito pessoas para jantar, ou como se portar em evento presencial, geram dúvidas. Claudia Matarazzo, autora de 20 livros de etiqueta e comportamento, alerta que refeições comunitárias são foco de contaminação, mas, ciente de que encontros têm ocorrido em diversas casas, dá orientações de como minimizar riscos.

Como receber pessoas para jantar na pandemia?
Fazer a refeição ao ar livre é melhor, numa varanda ou com janelas e portas abertas.

 

De quantos convidados estamos falando?
Algo entre seis e oito pessoas. Não adianta falar que 20 pessoas é um número seguro. É ilusão. Para diminuir o risco, é preciso convidar menos pessoas.

Como organizar a mesa?
Sente longe e ainda intercale, não coloque alguém bem na frente de outra pessoa. A Graice Suleiman, infectologista do Emílio Ribas, me disse que a distância entre as pessoas sentadas deve ser 1,5 m ou até 1,8m. A mesa tem que ser grande. A minha, por exemplo, cabem 14, o ideal é sentar seis nela, dois nas cabeceiras e quatro no meio e acabou.

Qual é a outra opção?
É fazer serviço americano, senta cada um num canto, perto de janela. As pessoas me perguntam: como faz com o fumante no jantar? Pelo amor de Deus, pede para ele fumar na janela, faz o canto do fumante, coloca o cinzeiro lá. É duro. É surreal.

Na chegada o convidado cumprimenta o anfitrião com a mão?
Não é pra cumprimentar assim. Dá pra traduzir em palavras, sorri, bate palminha, bate o pé, abana as mãos, fala como está feliz em ver a pessoa.

O que fazer com a máscara na hora de comer?
Tem que ter um porta-máscara, tenha na bolsinha. Não a pendure no encosto da cadeira, sobre a mesa nem pensar. O anfitrião pode oferecer uma caixinha para guardar a máscara para o convidado. É preciso ficar com ela até a hora da refeição.

E o aperitivo?
O tempo do aperitivo durava 1h30, o ideal hoje é ser mais curto ou engatar já pra mesa. O evento tem que ser mais objetivo mesmo. Esquece guardanapo de pano, é melhor o de papel que descarta logo fora.

Quais são os outros desafios do que você chamou de etiqueta preventiva?
Então, o desafio é agregar o acolhimento com glamour. Conseguir trazer essa sensação de segurança, que apazigua o coração, na hora de estar com as pessoas. Hoje o acolhimento é promover segurança e conforto emocional para o seu convidado.

É importante cuidar dos vínculos na pandemia?
Sim. Todo mundo se afastou num primeiro momento e agora há muita saudade. Mas mesmo ligação por vídeo entre amigos é muito gostoso porque a gente dá risada, fala besteira, acho importante.

/ PAULA BONELLI


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