Depois de quatro meses de competição, Erika Januza é uma das semifinalistas da "Dança dos famosos", quadro do "Domingão do Faustão". O pasodoble é o próximo ritmo da disputa:
- É bem técnico. Como não tem relação com a nossa cultura, há umas posições que não estamos acostumados a fazer e achamos estranhas. É o caso do jogo com os braços.
Na última rodada, a atriz ficou em sexto lugar e correu o risco de deixar o programa.
- Eu estava apreensiva. Mas a minha competição é comigo mesma, não com os outros participantes. Somos muito amigos, então, no momento das apresentações, minha vontade que todos se saiam bem. Não tem o clima negativo de disputa. Nem comemorei quando vi que tinha continuado no quadro, porque outros três casais deixaram o programa - conta ela, que tem dificuldade para lidar com a emoção. - O corpo já age automaticamente e vai absorvendo as informações. Mas não consegui vencer o nervosismo.
Musa das escolas de samba Vai Vai, de São Paulo, e Grande Rio, do Rio, a atriz começará sua preparação para os desfiles logo depois do programa.
- Assim que acabar, vou passar a investir na musculação. Todo ano penso: 'Por que não malhei bem o ano todo para não precisar correr atrás do prejuízo perto do carnaval?'. Mas não adianta. Ainda vêm as festas de fim de ano e não tem como deixar de comer um pouco mais. Vou me esforçar para estar bem nos desfiles. Gosto de me cuidar, mas sem loucuras.
Recentemente, Erika revelou que está recebendo ofensas racistas em suas redes sociais e por e-mail. Ela decidiu registrar ocorrência na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática:
- Já vinha lendo ofensas nas redes sociais e, de umas três semanas para cá, passei a receber também por e-mail. Já foram uns 20, de remetentes diferentes, mas que, pelo teor, parecem vir da mesma pessoa. Juntei tudo e levei à delegacia. Fui muito bem atendida pelos policiais e também estou contando com a ajuda de um advogado, que irá acompanhar o processo para mim. Meu desejo é encontrar os responsáveis e mostrar que eles que não podem se esconder atrás de nomes falsos na internet.
A atriz espera incentivar outras pessoas a denunciarem casos de racismo:
- Acho que falar e mostrar que fiz a denúncia ajuda os outros a enxergarem que é possível. Muita gente acha que é mais fácil para os famosos. Mas o crime é o mesmo para todos. A delegacia está aberta a qualquer cidadão. Peço que as pessoas tenham coragem e denunciem. Quem tem que temer é aquele que comete o crime.