Almanaque Raimundo Floriano
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Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão segunda, 06 de julho de 2020

ENNIO MORRICONE: COMPOSITOR ITALIANO MORRE AOS 91 ANOS

 

Compositor italiano Ennio Morricone morre aos 91 anos

Responsável pela composição de quase 500 trilhas sonoras, arranjador e maestro italiano ganhou, em 2016, o Oscar pela trilha sonora do filme 'Os Oito Odiados', de Quentin Tarantino

Redação, O Estado de S.Paulo

06 de julho de 2020 | 05h20

O famoso compositor italiano Ennio Morricone, um dos músicos mais admirados e premiados do mundo do cinema, morreu em Roma aos 91 anos, segundo informou a imprensa italiana nesta segunda-feira, 6, citando parentes. Morricone foi hospitalizado em uma clínica na capital italiana após sofrer uma queda que fraturou seu fêmur, segundo as mesmas fontes.

 

ennio morricone
Ennio Morricone morreu aos 91 anos. Foto: Foto: Robyn BECK / AFP
 

Ennio Morricone morreu "em 6 de julho, consolado pela fé", disse o advogado e amigo da família Giorgio Assuma em comunicado, citado pela imprensa. Ele permaneceu "totalmente lúcido e com grande dignidade até o último momento", acrescentou o comunicado.

 O prolífico músico compôs quase 500 trilhas sonoras, incluindo temas inesquecíveis como o assovio de Três Homens em Conflito (1966), ou o magnífico solo de oboé de A Missão (1986). Tem o mérito de ser o autor de melodias que milhões de pessoas, cinéfilas ou não, conhecem ou sabem cantarolar.
 
 

Em 2016, venceu o Oscar pela trilha sonora do filme Os Oito Odiados, de Quentin Tarantino. Em 2007, já havia recebido um Oscar honorário por sua abundante e elogiada carreira musical.

Há apenas alguns dias, Morricone foi anunciado o vencedor, ao lado do também compositor John Williams, com o prêmio Princesa das Astúrias das Artes na Espanha.

"Sempre nos recordaremos, e com um reconhecimento infinito do gênio artístico, do maestro Ennio Morricone. Nos fez sonhar, nos emocionou e fez pensar, escrevendo notas inesquecíveis que ficarão para sempre na história da música e do cinema", escreveu no Twitter o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte.

"Adeus mestre e obrigado pelas emoções que nos presenteou", escreveu, também no Twitter, ministro italiano da Saúde, Roberto Speranza.

Morricone nasceu em 10 de dezembro de 1928 em Roma e começou a compor aos seis anos. Aos 10, foi matriculado em um curso de trompete da prestigiosa Academia Nacional Santa Cecília de Roma.

Também estudou composição, orquestra e órgão. Em 1961, aos 33 anos, estreou no cinema com a música de O Fascista, de Luciano Salce.

Morricone ganhou fama em meados dos anos 1960, com as trilhas sonoras de westerns como Por um Punhado de Dólares e Três Homens em Conflito.

Sua versatilidade permitiu que trabalhasse na música de filmes premiados e muito diferentes, incluindo A Missão (1986), Cinema Paradiso (1988), ou Homem das Estrelas (1995).

"A música de A Missão nasceu de uma obrigação. Tinha que escrever um solo oboé, se passava na América do Sul no século 16, e tinha a obrigação de respeitar o tipo de música do período. Ao mesmo tempo, eu tinha que compor uma música que também representasse os índios da região. Todas as obrigações me prendiam (...) Mas também fizeram com que saísse algo claro", recordou o compositor em uma entrevista à AFP em 2017.

Além das duas estatuetas do Oscar, Morricone também foi premiado com Globos de Ouro Grammy, compôs óperas e canções para artistas pop, em uma prolongada carreira que encerrou de maneira brilhante em 2018 com uma turnê mundial de despedida.

"O fato de eu ter conseguido compor músicas com total liberdade, e tão diversas, foi possível não apenas porque eu tinha técnica, mas também porque era necessário que eu mudasse a cada vez minha maneira de compor. O filme exigia. Acostumei, cada vez era diferente", explicou "Il Maestro" à AFP.

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