28 de janeiro de 2022 | 08h50
Tite absolveu Emerson Royal de culpa no lance da expulsão diante do Equador. Mas ficou muito sentido por ter de sacrificar Philippe Coutinho. Para evitar sufoco de ter de jogar com um a menos, o treinador quer que seus jogadores sejam mais disciplinados e precavidos diante do pressionado Paraguai, terça-feira, às 21h30, no Mineirão.
A expulsão de Emerson foi somente a terceira da seleção sob o comando de Tite. Mesmo assim ele lamentou bastante. Uma das regras do treinador na equipe é jogar com lealdade. Ele sabe que perder um atleta em jogo importante, como a Copa do Mundo que está por vir pode custar muito caro e vem batendo na tecla para que seus defensores tenham mais calma na hora dos combates.
"Temos muito orgulho do nosso trabalho, onde muito poucos atletas são expulsos. O aspecto disciplinar é muito, muito, cobrado, orientado e determinado na seleção brasileira", afirma o treinador. "Eu não gosto de ter atletas expulsos, isso me fere enquanto técnico e como ser humano. A circunstância (no lance de Emerson) não foi de maldade, foi de impetuosidade. Foi errado? Precisa maturidade? Sim." Tite quer jogos com "contatos legais."
Apesar de estar em ritmo de treino após a classificação antecipada e sem o astro Neymar, a estreia da seleção em solo nacional será com bom público. Até esta quinta-feira, já haviam sido comercializados 30 mil ingressos.
Além de apoio ao time, o técnico Tite deve sofrer com a cobrança dos torcedores do Atlético-MG que cobram a convocação de Hulk para a seleção brasileira. O técnico já explicou que o atacante e Guilherme Arana ficaram ausentes para terem férias.