Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sexta, 15 de outubro de 2021

ELIMINATÓRIAS: CAPRICHOSO E GARANTIDO - BRASIL FAA FESTA NO AMAZONAS, GOLEANDO O URUGUAI POR 4 X 1

 Jornal Impresso

Caprichoso e garantido
 
 
Brasil faz "Festa do Boi de Paritins" fora de época no Amazonas, goleia Uruguai por 4 x 1 com show de Raphinha e se aproxima da Copa. Neymar fica a sete gols do Rei Pelé e Gabigol encerra o espetáculo

 

MARCOS PAULO LIMA

Publicação: 15/10/2021 04:00

Raphinha comemora o terceiro gol do Brasil, o segundo dele, na goleada contra o Uruguai: o ponta-direita tem dois gols e duas assistências em três jogos caom a camisa da Seleção (Nelson Almeida/AFP
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Raphinha comemora o terceiro gol do Brasil, o segundo dele, na goleada contra o Uruguai: o ponta-direita tem dois gols e duas assistências em três jogos caom a camisa da Seleção


O futebol brasileiro sempre arrancou sorriso do torcedor com dribles, chapéus, canetas, gols e jogadores abusados. A exibição de ontem da Seleção na vitória por 4 x 1 contra o Uruguai lembrou a tradicional Festa do Boi de Paritins, no Amazonas. Caprichoso e garantido, o Brasil divertiu como nos bons tempos da Era Tite. Aquele do início do trabalho nas Eliminatórias rumo à Copa de 2018. Mais do que a décima vitória na caminhada rumo ao Catar, houve espetáculo na Arena da Amazônia no reencontro da plateia com o ídolo Neymar e candidatos a xodós como Raphinha.

O gaúcho de Porto Alegre foi a descoberta desta Data Fifa. Deu duas assistências na virada contra a Venezuela, em Caracas, entrou bem no empate com a Colômbia e brilhou no clássico contra o Uruguai. Iniciou o lance do primeiro gol ao acionar Fred. O volante serviu Neymar e o camisa 10 teve frieza para abrir o placar.

Cada vez mais perto de igular a marca de Pelé, Neymar chegou a 70 gols em jogos oficiais pela Seleção. Está a sete do Rei. Tem tudo para alcançá-lo em 2022. Há mais sete jogos pelas Eliminatórias, dois deles em novembro e cinco no ano que vem. Isso sem contar os amistosos antes do Mundial.

Mas o capítulo à parte do jogo não é Neymar. O camisa 10 foi apenas o prefácio do triunfo contra o Uruguai. Raphinha, sim, assumiu o papel de protagonista. No lance do segundo gol, acompanhou de longe um drible de ponta-esquerda do meia Lucas Paquetá na canhota, tentou servir Neymar dentro da área, mas a bola procurou o gaúcho de Porto Alegre. Raphinha entrou em velocidade e estufou a rede celeste.

O Brasil sufocou o Uruguai até o apito final do primeiro tempo. Recuperou o gás no intervalo e deu sequência ao show na segunda etapa. Neymar acionou Raphinha em profundidade e o atacante não desperdiçou a oportunidade. Depois de uma finalização quase perfeita, viu a bola bater na trave antes de entrar.

Fã do conterrâneo Ronaldinho Gaúcho, Raphinha encerra a Data Fifa de outubro com dois gols e duas assistências. Está na Seleção porque o técnico argentino Marcelo Bielsa pediu ao Leeds United o pagamento de 25 milhões de euros para tirá-lo do Rennes da França. O atacante gaúcho chamou mais atenção de Tite na Premier League do que na Ligue 1 e começa a tomar conta de um pedaço do campo que anda amaldiçoado: a ponta direita.

Na Era Tite, passaram por ali Willian, Philippe Coutinho, Douglas Costa, David Neres, Everton Cebolinha, Richarlison, Gabriel Jesus e Everton Ribeiro, mas ninguém se apodera daquela fatia do gramado. Raphinha saiu cansado para dar lugar a Éverton Ribeiro. Mereceu os aplausos da carinhosa torcida amazonense. É cedo para dizer que Raphinha chegou para ficar, mas não faltou personalidade ao jogador revelado pelo Avaí com passagem por Vitória de Guimarães, Sporting e Rennes antes de chegar ao Leeds.

A noite em que o Brasil se reencontrou com a essência de um jogo artístico, usando pontas, dribleas e lances de efeito de forma objetiva, em busca do gol, só foi rapidamente ofuscado por um belo gol de falta de Luis Suárez pegando o goleiro Ederson no contrapé. Gol insuficiente para quebrar um tabu. Gabriel Barbosa ampliou o placar de cabeça após assistência de Neymar e ampliou uma freguesia. O técnico Óscar Washington Tabárez comanda o Uruguai desde 2016. Somando as duas passagens pelo cargo, ele jamais venceu o Brasil. São oito derrotas e dois empates.  

Com o triunfo, o Brasil chegou aos 31 pontos, seis à frente da arquirrival Argentina, e está virtualmente classificado para a Copa. Em novembro, os comandantos de Tite terão pela frente a Colômbia, na Neo Química Arena, e a Argentina, fora de casa.

“Não tem como explicar a felicidade que estou sentindo. Não poderia ser mais marcante. Estou realizando um sonho de representar toda uma nação. Ajudar com gol é gratificante”

 


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