Setor mais contestado da seleção na Copa América, o ataque do Brasil terá caras novas na rodada tripla das Eliminatórias, que começam hoje, 22h, contra o Chile. A não liberação de jogadores por clubes ingleses vai obrigar o técnico Tite a mudar. Nesse contexto, há expectativa por uma sequência de Gabigol, do Flamengo, que tem sido chamado com regularidade na temporada, mas ainda não entregou o mesmo desempenho que tem no clube, onde marcou 27 gols em 27 jogos.
O atacante tem 1 gol em 271 minutos pela seleção brasileira em 2021. São cinco partidas disputadas na Copa América, apenas uma como titular do início ao fim, contra o Equador. E duas pelas Eliminatórias, diante de Equador e Paraguai. O jogador, que comemorou 25 anos esta semana, disputa posição no comando do ataque com Matheus Cunha, centroavante titular da seleção olímpica. Aos 22, Cunha vive bom momento e foi contratado pelo Atlético de Madrid, da Espanha, antes de ganhar a sua segunda chance na seleção principal.
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Opções de Tite
Desta forma, o meio-campo ganharia três volantes - Casemiro, Bruno Guimarães e Paquetá, por exemplo - e sobrariam duas vagas no ataque. Tite deixou escapar na coletiva na véspera do jogo que ainda tenta dar a seleção um processo mais refinado na construção do jogo.
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— Estamos buscando um processo criativo maior, com mais articuladores. A gente tem feito gols de forma vertical: Neymar é assim, Richarlison, Gabriel Jesus, Gabriel Barbosa. É uma equipe mais vertical — afirmou.