Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sexta, 15 de maio de 2020

ELES GANHARAM A LUTA

 

 

No Distrito Federal, a professora Elinete Miller, 83 anos, deixou o Hospital Brasília, no Lago Sul, sob aplausos da equipe médica. Ela passou 40 dias internada por causa da covid-19, sendo 20 na UTI. Em Sergipe, Josefa Maria de Jesus venceu a doença aos 103 anos.  (Reprodução/Hospital Brasilia - Reprodução vídeo/Facebook/Prefeitura de Simão Dias)

Paciente de 83 anos sobrevive à covid
 
 
Professora aposentada se recupera da doença ao passar 40 dias internada em hospital do Lago Sul, sendo 20 em unidade de terapia intensiva (UTI). Ao receber alta, na segunda-feira, recebeu homenagens e aplausos da equipe médica que a atendeu

 

» HELLEN LEITE

Publicação: 15/05/2020 04:00

Elinete Miller ficou emocionada ao deixar o hospital por um  

Elinete Miller ficou emocionada ao deixar o hospital por um "corredor de aplausos"

 


Os primeiros sintomas do coronavírus começaram de forma leve em Elinete Miller, 83 anos, e foram aumentando com o passar dos dias. O que eram dor de cabeça e náuseas evoluíram rapidamente para tosse e falta de ar. A professora aposentada logo desconfiou que se tratava de covid-19, mas não imaginava que teria de travar uma batalha entre a vida e a morte. Ontem, ela recebeu alta e deixou o Hospital Brasília, no Lago Sul, sob aplausos.
 
Elinete sentiu que estava com algum problema de saúde em 23 de março, logo após uma passagem por São Paulo, o epicentro da pandemia de coronavírus no Brasil. No dia 27, em Brasília, a falta de ar tornou-se sufocante, e ela precisou procurar o hospital, onde ficou internada por mais de 40 dias, 20 deles na unidade de terapia intensiva (UTI). “Eu me agarrava às pessoas, esperando que me salvassem do desespero da falta de ar. Houve momentos em que eu queria desistir de viver”, relembra. “Felizmente, a equipe medica da UTI, enfermeiras, enfermeiros e técnicos foram dedicados. Sou muito grata a todos”, conta.
 
Emoção
A professora aposentada relembra que, em um dos momentos mais difíceis, pediu para que a deixassem morrer. “Disse que eu não queria mais sofrer, mas a enfermeira me respondeu que eu não morreria, que estavam cuidando de mim. Foi, então, que eu reagi”, diz, emocionada. “Senti muita dor em todo o corpo, dor de cabeça, dor de garganta, ouvido. A falta de ar é uma situação desesperadora”, afirma.
 
Na segunda-feira, Elinete recebeu alta, ganhou balões verdes, abraços e um “corredor de aplausos” da equipe médica que atuou na recuperação dela no Hospital Brasília. No vídeo gravado no momento em que a professora deixa a unidade de saúde, é possível ver a emoção da idosa.
 
A paulista Elinete dedicou-se ao teatro e à docência boa parte da vida. Conta que chegou a Brasília na ditadura militar, queria fazer artes visuais e cinema, mas o governo da época fechou os cursos na cidade. Nos últimos anos, ela morou nos Estados Unidos com o marido, o teólogo americano John Lawrence Miller, com quem construiu a família.
 
Ainda um pouco cansada após tantos dias de internação, ela diz que a vida não será a mesma após a covid-19. “A experiência de ficar na UTI e de me libertar do coronavírus fortaleceu o meu compromisso com a vida”, ressalta. Em casa, ela segue em isolamento, por recomendação médica, mas pretende voltar a trabalhar como escritora de peças teatrais. “Eu gosto muito da vida, gosto de viver, trabalhar, gosto de me sentir útil e de participar da vida em sociedade”, comemora.


Aos 103 anos, ela venceu a covid-19
 
Em Sergipe, no município de Simão Dias, outra idosa sobreviveu à covid-19. Josefa Maria de Jesus, 103 anos, recebeu alta na terça-feira, sem apresentar sintomas. Ela mora no Povoado Caraíbas de Baixo e foi monitorada pela Secretaria Municipal da Saúde entre 28 de abril e 11 de maio. “Graças a Deus, graças a Deus”, disse Josefa ao descobrir que estava curada da doença. Com o caso da idosa de 103 anos, Simão Dias registra cinco pessoas recuperadas da covid-19.
 
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