Um novo endereço para uma atração sempre bem prestigiada: aos moldes do Buraco do Jazz, bem difundido na cidade, a nova temporada do Eixão do Jazz (à altura da 207 Norte), reuniu, na tarde deste domingo (5/5), os amantes da sonoridade típica emanada pelos artistas norte-americanos, e difundida, mundo afora, desde o princípio dos anos de 1900. Vários grupos de mais de 350 pessoas se alternaram, para prestigiar artistas e DJs, desde as 12h, alinhados para tributo ao talento da chamada Rainha do Jazz Ella Fitzgerald, morta em 1996.
Referência desde a adolescência da cantora Débora Sasb, 21 anos, um talento da Ceilândia (que se apresentou no Eixão do Jazz), Ella Fitzgerald, como Sasb destacou, rendia versatilidade e habilidade para repertório de músicas com outras roupagens montado pelos colegas músicos do Trio Nós Três, formado por Luis Porto (baixo), Leo Sena (bateria) e Vinicius Faraco (guitarra). "A gente não entende a música como uma grade fechada", destacou Vinicius, que se integrou aos amigos no grupo de estudo do professor Dido Mariano, versado em Prática de Conjunto. Stella by starlight e Solitude fizeram parte da apresentação de Débora Sasb, motivada em muito por álbum de Ella feito ao lado de Louis Armstrong (Ella & Louis) e de um documentário sobre a icônica cantora nascida em 1917.