Narrado em terceira pessoa, é a estória de duas
irmãs, pra lá de gordas, que vivem juntas e não conseguem
parar de comer e engordar.
Augusta reclama de Rosa, “A Rosa é muito tirana”
por ela ter desfeito os seus noivados. Mas o último dos três noivos
conquista a Augusta e apesar da irmã opor-se instalaram-se na casa dos
pais.
Glauco, proíbe Augusta de ir aos bailes e não
deixa que ela o acompanhe até o portão. Ficam fechados o tempo
todo dentro do quarto e Rosa reclama com sua mãe ” Já se
viu (…) que pouca-vergonha?”
O marido quase não dorme, enquanto observa Augusta que
ronca. Ela perde alguns quilos e Rosa engorda.
Saem para fazer compras e Rosa é confundida como se estivesse
grávida.
Com isso, Glauco começa a beber.
“ Você tem vergonha de mim choraminga Augusta.”
“ Se ao menos evitasse bolinha no vestido.”
Rosa tripudia pois não acreditava no casamento da irmã.
Glauco briga com a irmã, com o sogro e a sogra. As irmãs
continuam sempre nas gulodices e anunciando o regime para o dia de amanhã.
Têm sonhos com bichos, Augusta adora um elefante branco. Uma tarde explode
o escândalo. Dona Sofia e Augusta vão ao dentista, na volta encontram
Rosa em prantos. Glauco investiu e derrubou-a no sofá, aos gritos e beijos:
“ Minha rainha das pombinhas!”
Augusta só quer morrer e agora as duas ficam no quarto
de casal e o marido no quarto de hóspedes. Bebe feito condenado enquanto
as irmãs engordam mais. Reclamam da magreza de Glauco:
“Viu o Glauco? Magro que dá pena (…)
Não sei onde está com a cabeça.
Gente magra é tão feia!”
“Contemplam-se orgulhosas…”
Acaba o conto as irmãs juntas, apoiando uma em cada janela
da casa e prometendo que amanhã farão regime.
“ Amanhã dia de regime (…) Que tal pedacinho
de goiabada? (…)”
“Derrete-se a guloseima na língua. Rosa tremelica
o papo rubicundo. Suspendendo a perna com duas mãos, Augusta cruza os
joelhos.”