Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correspondência Recebida terça, 07 de julho de 2020

DUAS POLEGADAS, MARCHINHA DE PEDRO CAETANO, ALCYR PIRES VERMELHO E CARLOS RENATO, COM MARTHA ROCHA
 

FRANCISCO SOBREIRA – NATAL-RN

No ensejo da morte da baiana Marta Rocha, a primeira Miss Brasil e provavelmente a mais bonita, eleita em 1954, vale a pena relembrar a marchinha “Duas Polegadas”, composta, no mesmo ano, por Pedro Caetano, Alcir Pires Vermelho e Carlos Renato.

Interpretada pela própria Marta (que possuía uma voz bastante aceitável), a música toca na causa de sua derrota, para a representante dos Estados Unidos, no Concurso de Miss Universo.

Na verdade, como se soube depois, essas alegadas e trombeteadas duas polegadas a mais em Marta Rocha (“e logo nos quadris”…) trataram-se de uma invencionice de um jornalista brasileiro e compartilhada por todos os seus colegas presentes no evento.

Como uma forma de amenizar a frustração da perda do título pela população tupiniquim, ao mesmo tempo que procurava nesta preservar um tanto do orgulho patriótico. Coisas nossas, muito nossas, como já disse Noel.

Observe-se que só a primeira parte da letra é cantada por Marta, enquanto a segunda parte fica a cargo de um coro masculino. O que faz estabelecer uma espécie de diálogo entre a mulher (que solta um desabafo) e um grupo de homens que procura consolá-la.

Nascida em 1936, Marta Rocha nos deixou no sábado último, a poucos meses de inteirar 84 anos.

Que a terra lhe seja leve.

 


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