DUAS MEDALHAS QUE MUITO ME ENVAIDECEM
Raimundo Floriano
Cheguei a Brasília no dia 7 de dezembro de 1960, ano da inauguração, com o firme propósito de consolidar minha vida profissional e ajudar a formar a população católica da nova Capital Federal. Éramos só Deus e eu!
Hoje, aos 82 anos de idade, com a bênção do Pai Celestial, considero-me completamente realizado. Conquistei tudo o que almejava, interagi, com meu trabalho e meus estudos, no cenário literomusical brasiliense, alegrei as ruas com a Banda da Capital Federal, escrevi livros, mantenho um site cultural e, o que é mais importante, construí uma família que hoje, com 10 integrantes, é o motivo de meu maior orgulho dentre tudo o que realizei.
Vinícius, genro, Mara, filha, Veroni, Raimundo, Elba, filha e Fábio, genro
José Victor, neto, Zezinho, filho, Paula, nora, e Anna Paula, neta
Cumpri dignamente os deveres para com Deus, a Pátria, a Família e a Sociedade. No dizer de São Paulo, combati o bom combate nesta Brasília que me acolheu, razão pela qual, a 30 de setembro, fui agraciado com esta comenda:
Hélio Beltrão, Presidente do Clube dos Pioneiros, Veroni e Raimundo
Eis a primeira medalha que muito me envaidece:
Este ano, no dia 22 de março, Balsas, minha cidade natal, completou seu Primeiro Centenário, tendo eu ali nascido a 3 de julho de 1936, quando o município ainda era um adolescente. Nestas 8 décadas de minha existência, tenho dedicado imenso amor a esse querido torrão. Alegrei suas ruas e o Clube Recreativo com minha música e, em livros, contei sua história, abrangendo a navegação fluvial Balsas – Oceano Atlântico, com fotos de diversas embarcações e perfis dos principais homens que viveram essa linda saga, além dos homens e fatos que fizeram a grandeza da memória balsense.
Por isso, nas comemorações do Primeiro Centenário de Balsas, fui lembrado como um dos personagens que contribuíram para sua grandeza, conforme adiante se constata:
No ato da condecoração, fui representado pela sobrinha Maria Isaura da Silva Fonseca, a Isaurinha, residente em Balsas, em virtude da impossibilidade momentânea de minha presença, por motivo de saúde.
Eis o segundo troféu que me enche o peito de desvanecimento:
Para honrar tanta deferência a minha pessoa, será com grande júbilo que passarei a ostentar no peito essas duas condecorações, em qualquer solenidade oficial que venha a comparecer.