DOMINGO DE PÁSCOA
Violante Pimentel
A palavra Páscoa, em português, deriva do termo em hebraico “Pessach” (passagem), celebração de tradição judaica, que relembra a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito. A Páscoa comemorada pelos hebreus era realizada próximo à época que marcava o início da primavera.
Apesar do Cristianismo ter surgido de uma seita derivada do Judaísmo, o significado da páscoa cristã é diferente, pois relembra os três dias da morte até a ressurreição de Cristo.
A Ressurreição de Cristo é um dos principais pilares da fé cristã, o que evidencia a importância dessa festa no calendário da religião.
Cristo, visto como Cordeiro de Deus, ofereceu-se em sacrifício para salvar a humanidade do pecado. Depois de ter sido crucificado e morto, ressuscitou após três dias. A crucificação e ressurreição de Cristo teriam acontecido exatamente na época de realização do festival judaico, o que criou um paralelo entre as duas comemorações.
Na tradição cristã católica, a páscoa encerra a Quaresma, que é um período de quarenta dias, marcado por jejuns. A última semana da Quaresma, é a chamada “Semana Santa”, iniciada no Domingo de Ramos, que marca a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém; passa pela Sexta-feira da Paixão, que é marcada pela morte de Cristo; e é finalizada no Domingo de Páscoa, ou DOMINGO DA RESSURREIÇÃO, que celebra a Ressurreição de Jesus Cristo.
A data da Páscoa foi instituída pela Igreja, durante o Concílio de Niceia, em 325 d.C
Atribuem-se os símbolos da páscoa – o coelho e os ovos – a elementos pagãos. Acredita-se que ovos e coelhos eram vistos por povos na antiguidade, como símbolos da fertilidade. Assim, à medida que esses povos foram cristianizados, esses elementos foram sendo absorvidos pela festa cristã.