Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 16 de dezembro de 2020

DOAÇÕES PARA ILUMINAR O NATAL

 

Jornal Impresso

Doações para iluminar o Natal
 
Às vésperas do feriado cristão, instituições recorrem à população para pedir ajuda. As colaborações caíram desde o início da crise sanitária, e muitas organizações dependem de donativos para manter as atividades sociais

 

» ANA MARIA DA SILVA*
» JÚLIA ELEUTÉRIO*

Publicação: 16/12/2020 04:00

A Vila Pequenino Jesus, no Lago Sul, acolhe 70 pessoas com algum tipo de necessidade especial. A instituição pede contribuições dos brasilienses (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)  

A Vila Pequenino Jesus, no Lago Sul, acolhe 70 pessoas com algum tipo de necessidade especial. A instituição pede contribuições dos brasilienses

 



A magia do Natal de que muitas pessoas falam costuma surgir do espírito de solidariedade que cresce à medida que a comemoração cristã se aproxima. Esse sentimento faz com que uma legião de voluntários promova ações solidárias, com o objetivo de ajudar o próximo. E, no Distrito Federal, o que não faltam são opções e formas de oferecer um pouco de alegria para quem mais precisa. Inclusive, muitas instituições ficam à espera de doações para conseguir se manter.

A Vila do Pequenino Jesus é uma delas. O lar acolhe pessoas especiais de todas as idades. Bebês, crianças, jovens e adultos recebem acolhimento e tratamento com dedicação e carinho, como deve ser em uma família. “Nosso objetivo é devolver a dignidade da pessoa. Dar tudo de melhor a eles, para que tenham uma vida mais tranquila”, ressalta o coordenador-geral da instituição, Jorge Eduardo Deister, 46 anos. No entanto, o local depende da ajuda da população, pois as doações caíram desde o início da pandemia da covid-19.

Localizada no Lago Sul, a Vila recebe pessoas de até 59 anos, com diferentes necessidades. Atualmente, há 70 acolhidos, que contam com cuidados de higiene, alimentação, assistência à saúde e outras formas de atenção. Todos os moradores são encaminhados pela Vara da Infância e da Juventude (VIJ) ou pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

Atualmente, a Vila se mantém com ajuda de doações, além de um pequeno repasse financeiro governamental. Os itens mais necessários são alimentos, materiais de limpeza e equipamentos de proteção individual (EPIs) — devido à crise sanitária. “As pessoas podem ajudar de várias formas: conhecendo a casa, vendo nossas necessidades mais de perto. Tudo é de grande importância para nós”, diz Jorge Eduardo. “Temos, também, um bazar que acontece no Itapoã. Recebemos todo tipo de roupa e utensílios domésticos e temos um motorista que pode até ir buscar (as doações)”, complementa o coordenador-geral da Vila.

Natal infantil
    
O Instituto Embalando Sonhos nasceu para desenvolver uma proposta socioeducativa com foco em crianças e adolescentes de Samambaia. A organização oferece atendimento nas áreas de assistência social, educação, cultura, esporte e lazer. Pedagoga e fundadora do espaço, Lady Laura Caetano de Souza Costa, 42, afirma que o objetivo do projeto é resgatar e valorizar o sentimento de viver em família e em comunidade.

Para isso, a proposta foi além e passou a promover a inclusão social por meio de atividades como dança, palestras sobre saúde e atividades em grupo. “Queremos proporcionar condições para o desenvolvimento do indivíduo e para a integração na sociedade, com socialização, elevação da autoestima, da identidade e ampliação de horizontes”, destaca a fundadora.

São 240 inscritos, de 1 a 18 anos. As atividades para as crianças variam e incluem oficinas de música, violão, artes, balé e xadrez. Para as famílias, o instituto abre espaço para diálogos sobre temas atuais que envolvem questões desse público. “Nosso alvo são as crianças. O trabalho é democratizar o acesso à cultura, à educação e ao lazer para a comunidade. Isso muda muito a vida de quem não tem oportunidades e dá novas expectativas”, diz a fundadora. “Temos levado mais do que alimento. Levamos esperança”, acrescenta Lady Laura.

A garantia do sustento do instituto vem das doações — de dinheiro, alimentos, roupas. Toda ajuda é bem-vinda, especialmente durante a pandemia. Neste Natal, a organização também promove uma campanha de arrecadação de panetones e brinquedos. “Sabemos que muitas famílias não têm condições para isso. Todos os anos, fazemos uma grande festa, mas, agora, não podemos estar juntos nem deixar (a data) passar em branco”, detalha a fundadora.

Missão de amor

Outra organização não governamental (ONG) que trabalha com o intuito de ajudar pessoas em situação de insegurança social é a Amor em Ação. Desde 2006, ela atua em todo o Distrito Federal, por meio de ações sociais, com arrecadação de alimentos, roupas e brinquedos, para doação às famílias cadastradas. “Desenvolvemos diversos projetos sociais em lares de idosos, escolas, igrejas, comunidades carentes e vulneráveis”, explica Oneide Ribeiro, 51 anos, professora e secretária do grupo.

A ONG atende cerca de 600 famílias. Mas, para ajudar a todos que dependem dela, a organização conta com o apoio de parceiros. “Promovemos mudanças no sentido de cada um ser mais solidário e grato ao receber e doar. Entendemos que somos uma instituição extremamente importante na sociedade civil, pois não temos qualquer tipo de discriminação, preconceito contra o que ou quem quer que seja”, comenta Oneide. A principal demanda, segundo a secretária, é por cestas básicas e móveis. “Não deixe para amanhã se puder ajudar hoje. O amor em ação é uma missão minha, sua e de todos nós”, reforça.

5 mil brinquedos

Há 21 anos, o brasiliense Genilson Francisco Lopes, 44 anos, conhecido como Palhaço Psiu, arrecada brinquedos novos para distribuir no Natal. A campanha solidária deste ano está com a meta de doar 5 mil presentes para crianças de famílias de baixa renda do Distrito Federal. Ele receberá as doações até 20 de dezembro.

O projeto — que, na primeira vez, juntou só 10 brinquedos — distribuiu 10 mil presentes no Natal de 2019. Mesmo com a redução do montante pela metade, o Palhaço Psiu enfrenta problemas para arrecadar a quantidade estimada para este ano, por causa da pandemia da covid-19. Apesar de tudo, Genilson acredita que conseguirá atingir a meta do 5 mil. “Imagino as crianças que estão na esperança de ganhar um presente. Isso me dá mais força para conseguir esses brinquedos e para que elas possam ter alegria neste momento tão difícil. A magia do Natal não pode morrer”, defende o Palhaço Psiu.

Nascido no DF e com uma árdua trajetória de vida, o Palhaço Psiu precisou superar diversas barreiras após ser deixado em um orfanato, aos 4 anos. Genilson prometeu para si mesmo que, após sair da instituição, ajudaria crianças carentes, por entender a tristeza delas. Ele considera que seguiu o caminho certo, mesmo com pouco contato com os pais biológicos, além da perda do irmão — assassinado em 1994 — e da filha, que não sobreviveu a um acidente de carro, em 2011.

O programa Correio Braziliense Solidário conta com a parceria do Palhaço Psiu há cerca de 7 anos. O animador da festa confessa estar triste por não participar da festa em 2020, para distribuir os presentes. "Espero que tudo volte ao normal e que o Correio possa fazer a campanha. Olhe o tanto de crianças que ficam sem ajuda e sem ganhar presente", completa.

*Estagiárias sob supervisão de Jéssica Eufrásio


Como ajudar?

Vila Pequenino Jesus
» O que oferecer: materiais de higiene pessoal, alimentos ou doações em dinheiro.
» Como: pelo site viladopequeninojesus.com.br/como-ajudar.

Instituto Social Embalando Sonhos
» O que oferecer: alimentos, roupas, brinquedos ou doações em dinheiro.
» Como: na própria instituição, para retirada em casa ou por transferência bancária.

Caixa Econômica Federal
Ag.: 4167
Conta poupança: 78.044-0
Op.: 013
CNPJ: 28.606.007/0001-70

Endereço: QR 629, Conj. 4, Ch. 1, Samambaia Norte
Telefone: 9 8580-6864

ONG Amor em Ação
» O que oferecer: cestas básicas, roupas, brinquedos ou móveis.
» Como: na própria ONG ou por transferência bancária.

Banco Itaú
Ag.: 5643
Conta-corrente: 14955-1
Nome: Associação Amor em Ação

Banco BRB
Ag.: 057
Conta-corrente: 052073-8
Nome: Associação Amor em Ação

Endereço: Qd. 29, Conj. 23, Lt. 16, Avenida Paranoá, Sala 304, Paranoá
CNPJ: 14.426.547/0001-68
Telefone:  9 8409-6486

Palhaço Psiu
» O que oferecer: brinquedos novos.
» Como: em local a combinar.
Telefone: 9 8406-0184
Redes sociais: @palhacopsiu

Natal Educamar II
A associação sem fins lucrativos que assiste crianças, adolescentes e famílias da invasão Santa Luzia promoverá um Natal especial, em 20 de dezembro. A organização recebe doações de cestas básicas, panetones, aves e pernis para a ceia. Interessados também podem ajudar por meio de doações financeiras. O valor do kit natalino é R$80.

Banco BRB
Ag.: 241
Conta-corrente: 241021212-8
CNPJ: 27.281.010/0001-07
Nome: Associação Projeto Educamar

Banco do Brasil
Ag.: 2912-2
Conta-corrente: 56886-4
CNPJ: 27.281.010/0001-07
Nome: Associação Projeto Educamar
 
 

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