Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sábado, 27 de agosto de 2022

DIVERSÃO: PROJETO ENSINA O BEABÁ DO CARAVA PARA ESCOLAS DO DF

 

Projeto ensina o beabá do carnaval para escolas do DF

O projeto chega ao seu quarto módulo com aulas de mestre sala e porta-bandeira, alas coreografadas e comissão de frente, ministradas até setembro, no Eixo Ibero-Americano e outras regiões do DF

NG
Naum Giló
postado em 27/08/2022 06:00
 
 
 
 (crédito:  Acervo da Escola de Carnaval/Divulgação)
(crédito: Acervo da Escola de Carnaval/Divulgação)

Girar em torno do Cruzeiro ao som do frevo, subir e descer a tesourinha com o samba na ponta dos pés ou percorrer as vias com adereços e carros alegóricos é a apoteose da folia de Momo. O que poucos imaginam é que, para o enredo fluir, cada detalhe é costurado nos bastidores por profissionais que vivem do carnaval. Gente movida à paixão e para quem conhecimento e técnica são indispensáveis.

Com um jejum de oito anos, ele acredita que é o momento para escolas de samba e carnavalescos do Distrito Federal se prepararem para a grande festa que se avizinha. "Sem falar das trocas com os profissionais do carnaval do Rio de Janeiro, que vieram ministrar as oficinas em Brasília. Há muita vontade de voltar a desfilar", relata o presidente.

 O projeto apresenta todas as etapas de produção da maior festa popular brasileira, dos desenhos de figurino e escolha de materiais, passando pela dança e performance dos desfiles, até a confecção do relatório das atividades artísticas. Dividido em quatro módulos, que atendem públicos diferentes, é possível cursá-los separadamente ou optar pelo pacote completo.

Setembro ritmado

O quarto módulo do projeto está com inscrições abertas para descortinar os segredos de mestre sala e porta-bandeiras; alas coreográficas e comissão de frente de uma escola de samba. As aulas serão ministradas por profissionais do Rio de Janeiro. Após a formação, os alunos desenvolvem oficinas abertas ao público. As inscrições são pelo site www.escoladecarnaval.org.br e ficam disponíveis enquanto houver vagas.

Já a disciplina de alas coreografadas, com 22 vagas, será entre 29 de agosto e 2 de setembro, na antiga Funarte, com Fábio Batista e Dhu Costa, da escola de samba carioca Grande Rio. Eles apresentarão a importância do planejamento e da execução de qualidade de alas coreografadas.

Experiência

Conhecido pelas coberturas televisivas dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, Milton Cunha é o curador da Escola de Carnaval. Com vasta experiência em curadorias em carnavais no Brasil e em outros países, o carnavalesco e cenógrafo se debruça sobre o projeto desde outubro do ano passado. Em fevereiro, desembarcou em Brasília para iniciar os trabalhos práticos.

Ele explica que são quatro eixos artísticos: artes da administração, voltado para os gestores das agremiações; artes da escrita, voltado para narrativas e temas para blocos, sambas-enredos e composições; artes da dança, dividido em oficinas para passistas, mestre-sala e porta-bandeira e alas coreografadas; e artes visuais, a mais extensa, responsável por desenvolver habilidades em transformar textos em fantasias, alegorias e adereços.

Ao se deparar com tanto material, como um ponto de convergência de culturas de todo o país, Milton confessa que se emocionou, principalmente pelas manifestações culturais em sua maioria de origens periféricas. "Fiquei chocado com o fato de essa história não ser algo tombado."

Fundador da Unidos da Vila Paranoá, David do Samba está aproveitando a oportunidade. "Para a gente, a Escola de Carnaval está sendo um ganho muito grande. Nós, das as escolas de samba do DF, estávamos sem forças, mesmo antes da chegada da pandemia. Está sendo um momento de valorização e capacitação dos profissionais envolvidos com o carnaval. Agora vemos a possibilidade de voltarmos mais fortes e qualificados do que antes", anima-se.

O fim do projeto será marcado pelo lançamento de uma revista documentando tudo que foi feito durante a Escola Carnavalesca, como forma de mostrar para a cidade e para os formadores de opinião os caminhos trilhados por cada agremiação que participou do projeto. A publicação, que terá um valor histórico, também trará a linha do tempo do carnaval de Brasília e terá exemplares distribuídos no show final do projeto, marcado para outubro.


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros