Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão quinta, 24 de janeiro de 2019

DIPLOMATAS BRASILEIROS EM CARACAS VÃO IGNORAR ORDENS DE MADURO

 

Diplomatas brasileiros em Caracas vão ignorar ordens de Maduro, diz chanceler

Segundo Ernesto Araújo, representantes do País continuarão na Venezuela, mas responderão ao presidente interino, Juan Guaidó

Jamil Chade, Enviado especial a Davos / Suíça, O Estado de S.Paulo

24 Janeiro 2019 | 06h37

 

DAVOS, SUÍÇA - Num gesto diplomático de apoio a Juan Guaidó, o Itamaraty orientou seus diplomatas em Caracas a responder apenas ao presidente da Assembleia Nacional, considerado desde quarta-feira, 23, como a única autoridade venezuela legítima e reconhecida pelo Brasil. 

 

Ao Estado, o chanceler Ernesto Araújo indicou que não vai retirar da Venezuela os diplomatas brasileiros. “Eles ficam”, disse na manhã desta quinta-feira, 24, em Davos, na Suíça. Outra orientação, segundo ele, seria a manter contatos apenas com a equipe de Guaidó. 

 

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O diplomata Ernesto Araújo, chanceler. Foto: Dida Sampaio/Estadão
 

Diante do fim do reconhecimento do governo de Nicolás Maduro por diversos governos latino-americanos, Caracas deu 72 horas para a diplomacia dos EUA se retirar do país. A Casa Branca, porém, indicou que as ordens de Maduro não tinham efeito. 

Estado obteve uma carta assinada pelo próprio Guaidó e enviada a todas as embaixadas estrangeiras em Caracas. Nela, o presidente da Assembleia afirma que “deseja firmemente que mantenham sua presença diplomática em nosso país”. 

Ele também alerta aos governos estrangeiros a ignorar as ordens de Maduro. “Peço que desconheçam qualquer ordem ou disposição que contradiga o firme propósito do poder legítimo da Venezuela, que em virtude da Constituição, ostento, de que as missões diplomáticas, chefes de missões e todos seus funcionários continuem operando na Venezuela com normalidade e que se respeitem todas as imunidade e privilégios”, escreveu. 

“Qualquer disposição contrária careceria de validade, já que emanaria de pessoas ou entidades que, por seu caráter usurpatório, não tem autoridade legítima para pronunciar-se a respeito”, completou Guaidó. 


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