Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Augusto Nunes - Comentário quarta, 07 de junho de 2017

DILMA E TEMER SÓ SERÃO SALVOS PELA MORTE DA JUSTIÇA ELEITORAL

A chapa vitoriosa em 2014 só escapará do castigo se a maioria dos ministros do TSE mandar às favas à lei e submeter a Justiça aos interesses dos réus.

 

 

Os brasileiros saberão nesta semana se o Tribunal Superior Eleitoral ouve exclusivamente o que diz a lei ou também ouve os sussurros de quem acha que a Justiça deve subordinar-se ao quadro político e econômico que aflige o Brasil. A resposta será dada pelos sete ministros que, a partir desta terça-feira, escreverão o epílogo do julgamento da chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014, acusada de abuso de poder político e econômico na campanha presidencial.

Essa dupla não teria quaisquer chances de salvação se os julgadores se ativessem apenas a critérios jurídicos – e, na hora de votar, não fechassem os olhos à montanha de provas que incriminam a dobradinha que fez o diabo para ganhar a eleição. Os fatos berram que os dois parceiros foram financiados por dinheiro sujo. Ambos sempre souberam de onde vinha a enxurrada de doações multimilionárias, ambos sempre desfrutaram sem remorso das relações promíscuas entre larápios com foro privilegiado, figurões do Executivo e bandidos de estimação premiados com o segredo do cofre do BNDES. .

Dilma já é carta fora do baralho: caso preserve os direitos políticos e se atreva a disputar uma vaga no Senado, será aposentada com humilhação, e definitivamente, pelas urnas de 2018. O protagonista da novela em curso no TSE é Temer. Se o julgamento não for interrompido por outro pedido de vista, formulado por algum cúmplice desprovido do sentimento da vergonha, Temer só escapará do castigo se a maioria dos ministros mandar às favas à legislação eleitoral e agarrar-se à falácia segundo a qual o mundo político e a política econômica não sobreviverão a mais uma troca de guarda no Planalto.

Nessa hipótese, o Tribunal Superior Eleitoral se transformará em mais uma corte reduzida a puxadinho dos podres poderes, habitado por juízes sem juízo e, por isso mesmo, prontos para submeter-se aos interesses de empresários com medo de falência ou pais da pátria com medo de cadeia. Nem por isso a esperança estará revogada. Os que sonham com a rendição do Brasil decente primeiro precisam conseguir a capitulação da República de Curitiba. É tarde demais para paralisar a Lava Jato personificada não por Rodrigo Janot, mas por Sérgio Moro.

 

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