Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quinta, 25 de maio de 2023

DIETAS VEGANAS E VEGETARIANAS: REDUÇÃO DO COLESTEROL

 

Por O Globo — Rio de Janeiro

 

Refeição vegetariana. Foto: Reprodução/Freepik
Refeição vegetariana. Foto: Reprodução/Freepik Reprodução/Freepik

Dietas vegetarianas, que excluem a carne animal, e veganas, que também retiram do prato os derivados, como ovos e leite, estão associadas a uma redução “significativa” do colesterol no sangue. É o que mostra um novo estudo publicado na revista científica European Heart Journal, que aponta o benefício no organismo semelhante ao das estatinas – medicamentos utilizados para diminuir o colesterol.

“Descobrimos que as dietas vegetarianas e veganas estavam associadas a uma redução de 14% em todas as lipoproteínas que obstruem as artérias. Isso corresponde a um terço do efeito de tomar medicamentos para baixar o colesterol, como as estatinas, e resultaria em uma redução de 7% no risco de doença cardiovascular em alguém que manteve uma dieta baseada em vegetais por cinco anos”, afirma Ruth Frikke-Schmidt, médica-chefe do hospital Rigshospitalet em Copenhague, na Dinamarca, que conduziu o estudo, em comunicado.

Embora o potencial seja menor, ela destaca que os achados significam que combinar as duas estratégias pode ser uma boa ideia para aqueles que sofrem com altos níveis de colesterol. “Um regime não exclui o outro, e a combinação de estatinas com dietas à base de plantas provavelmente terá um efeito sinérgico, resultando em um efeito benéfico ainda maior”, diz.

Os achados são resultados de uma análise de 30 estudos randomizados realizados de 1982 a 2022, que englobaram um total de 2.372 participantes. Os trabalhos avaliaram o efeito de dietas baseadas em plantas em comparação à alimentação com carne para todos os tipos de colesterol, triglicerídeos (gordura) e apolipoproteína B (apoB), que é um indicador de colesterol e gorduras ruins no sangue.

Nas pesquisas, os voluntários foram divididos entre os dois tipos de dietas e acompanhados durante um período que variou entre 10 dias e cinco anos. A análise de todos os trabalhos indicou que a alimentação vegetariana ou vegana proporciona uma redução média de 7% nos níveis de colesterol total, de 10% nos de LDL (colesterol considerado ruim) e de 14% nas taxas de apoB.

Diante das evidências, Ruth defende que migrar para uma alimentação que exclui a carne animal pode ser uma boa estratégia para evitar doenças à medida em que a população envelhece. Em relação a dietas que envolvem apenas peixe, ela explica que não foi possível avaliar devido à falta de estudos do tipo na literatura para serem analisados.

“No entanto, a dieta mediterrânea é rica em alimentos à base de plantas e peixes e está bem estabelecida como sendo benéfica nas diretrizes dietéticas”, pondera.

Em um comunicado conjunto, o professor da Escola de Saúde Pública Bloomington, da Universidade de Indiana, Kevin Maki, e a professora de Pesquisa Biomédica na Universidade Estadual de Idaho, Carol Kirkpatrick, consideraram que o novo estudo apoia os benefícios de dietas sem carne.

“Os resultados relatados adicionam ao corpo de evidências que apoiam efeitos favoráveis de padrões alimentares veganos e vegetarianos saudáveis nos níveis de colesterol LDL e no risco de doenças cardiovasculares. Embora não seja necessário omitir inteiramente alimentos como carne, aves e peixe / frutos do mar para seguir um padrão alimentar recomendado, reduzir o consumo de tais alimentos é uma opção razoável para aqueles que preferem fazê-lo”, escreveram.


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