Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão terça, 16 de junho de 2020

DICAS DE CINEMA: HITCHCOCK COMANDA INDICAÇÕES

 

Dicas de cinema: Hitchcock comanda indicações

As indicações de cinema, pelo crítico Luiz Carlos Merten

Luiz Carlos Merten, O Estado de S.Paulo

16 de junho de 2020 | 05h00

 Assassinato 

 No seu terceiro longa-metragem sonoro, o mestre do suspense Alfred Hitchcock já brincava de aparecer no próprio filme. Mas demora – mais ou menos uma hora – para passar pela cena do crime. A história, adaptada de uma peça de teatro (Enter, Sir John, de Clarence Dane e Helen Simpson). Uma atriz vira suspeita ao ser encontrada junto ao corpo da amiga, que foi assassinada. Para complicar, não se lembra de nada. O espectador logo deduz que a loira não é culpada, mas, então, quem matou? Trata-se de um raro filme do diretor construído em torno a essa pergunta. A caçada na cúpula do Museu Britânico, o desfecho no circo. Já era um Hitchcock senhor dos seus meios. E para marcar o som, ele usa logo os acordes da Quinta Sinfonia de Beethoven. 

 

Coquetel de Assassinos 

Buffet Froid, no original. O roteirista e diretor francês Bertrand Blier dirige o pai, Bernard Blier, e também Jean Carmet e o jovem Gérard Depardieu nessa história sobre um trio meio inesperado. Um assassino, um inspetor de polícia e um bobão. O primeiro conseguirá enganar os outros dois? Blier filho recebeu o Oscar por Preparez Vos Mouchoirs no ano anterior (1978). Na França, foi sempre muito considerado, queridinho do público e da crítica. Mas no Brasil seu humor – aqui, beirando o surrealismo – nunca entusiasmou as plateias. Quem sabe agora? Disponível no Mubi. 

Um Reencontro 

Elsa e Pierre, que são interpretados por Sophie Marceau e François Cluzet. Na ficção da diretora francesa Lisa Azuelos, o casal faz de tudo para a relação dar certo, mas as coisas estão sempre conspirando. Para começar, ele já é casado – com a diretora do filme! Só que o que poderia virar um drama pesado é tratado por Lisa como comédia. E leve. De cara, Pierre diz a Elsa: “Há tristeza em seus olhos, que bonito!”. A ideia é a de um relacionamento de pessoas maduras, que precisam fazer escolhas. Só isso já tira o filme da rotina. Belas Artes a la Carte.


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